O PSDB esteve no poder no Governo de Goiás durante quase vinte anos e Perillo não foi eleito para senador nas eleições de 2018. Ele ficou em quinto lugar no pleito
Marconi Perillo (PSDB), o ex-governador de Goiás que em outubro foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), estaria morando em São Paulo e iniciaria um trabalho de prestação de serviços à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). As informações são do Valor Econômico. O antigo assessor de Perillo informou que que ele teria, de fato, se mudado para a capital paulista, mas sem entrar em maiores detalhes. O advogado de Perillo, Antônio Carlos de Almeida, o Kakay, afirmou que ainda não tem conhecimento sobre o assunto.
A assessoria de imprensa da CSN confirmou que Marconi não faz parte do quadro de funcionários e que foi firmado um contrato entre a Companhia e a empresa de consultoria dele. Segundo O Valor, essa é uma parceria com a esposa dele, Valéria, e chama MV Assessoria. Contudo, não há mais informações sobre o tipo de serviço que seria prestado. A CSN é da família Steinbruch.
O PSDB esteve no poder no Governo de Goiás durante quase vinte anos e Perillo não foi eleito para senador nas eleições de 2018. Ele ficou em quinto lugar no pleito. Nove dias antes da votação de primeiro turno, ele ficou detido por pouco mais de 24 horas na sede da Polícia Federal, em Goiânia. Jayme Rincón, então presidente licenciado da Agência Goiana de Transportes e Obras (Agetop), também foi alvo da operação deflagrada pelo MP e pela PF. Marconi foi solto graças a um habeas corpus do Superior Tribunal de Justiça (STJ).