A cantora Marília Mendonça, morta aos 26 anos em um acidente aéreo no início deste mês, pode virar nome de rodovias em Goiás. A proposta que tramita na Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) pretende batizar com o nome da artista o caminho que vai até sua cidade natal Cristianópolis, no sul do estado, até Catalão, no sudeste goiano. As estradas inclui trechos da GO-020 e da GO-330.
A proposta foi apresentada pelo deputado estadual Lissauer Viera (PSB), presidente da Casa, e o líder do governo, Bruno Peixoto (MDB). Já na cidade onde a cantora nasceu, a ideia da prefeitura local é dar o nome de Marília Mendonça ao hospital municipal.
O projeto de lei nº8699/21, que tramita pela Alego, tem o objetivo denominar trechos da GO-020 e da GO-330, que ligam as cidades de Cristianópolis e Catalão. Trata-se de um importante corredor de deslocamento do estado que liga, por exemplo, Minas Gerais à capital goiana.
Empoderamento Feminino
Na justificativa da matéria, os deputados ressaltam que Marília trouxe visibilidade e e orgulho para o estado de Goiás, e que suas composições contribuíram para o empoderamento feminino. Eles também frisam que Marília era conhecida por uma simpatia e simplicidade e que, durante a pandemia, a cantora foi exemplo de solidariedade e caridade, ao realizar constantes doações.
Segundo os parlamentares, a homenagem é um reconhecimento pela contribuição que a cantora proporcionou ao povo goiano. O texto seguirá para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJ) para a designação de um relator.
Marília Mendonça morreu na tarde de 5 de novembro deste ano. O avião em que a cantora sertaneja estava com mais quatro pessoas se chocou contra uma torre de transmissão elétrica e caiu em uma área de cachoeira, em Carantiga, município de Minas Gerais.
No acidente, morreram Marília, o tio e assesor Abiceli Silveira Dias Filho, 43 anos; o produtor Henrique Ribeiro, 32; o piloto e o copiloto.