Massa de ar seco deve elevar as temperaturas em Goiás

Massa de calor deve aumentar as temperaturas em até 2ºC e termômetros podem registrar 35ºC em cidades do oeste goiano.

Uma massa de ar seco deve elevar as temperaturas de Goiás a partir desta terça-feira, 23. Segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo), o fenômeno que se locomove pelo centro do Brasil irá favorecer no predomínio do sol e pode elevar as temperaturas em até 2ºC em todas as regiões goianas.

As temperaturas mais altas devem ser registradas no oeste e norte goiano, com os termômetros chegando a marcar 35º em Porangatu. No centro goiano, a máxima deve ficar entre 33ºC, enquanto o sul e sudeste registraram as máximas mais baixas, com 32ºC.

Apesar das temperaturas máximas aumentarem, as mínimas devem também registrar uma queda. Na região sul e sudoeste do estado, as temperaturas devem atingir até 16ºC pelas manhãs, tendo um aumento gradativo durante o período da tarde.

Além das temperaturas, outra questão registrada será o começo de uma baixa umidade relativa do ar e o começo do período de estiagem.

Confira o tempo em algumas cidades nesta terça-feira, 23:

Porangatu: mínima de 23ºC e máxima de 35ºC

Rio Verde: mínima de 17ºC e máxima de 30ºC

Anápolis: mínima de 18ºC e máxima de 29ºC

Goiânia: mínima de 19ºC e máxima de 32ºC

Goianésia: mínima de 21ºC e máxima de 32ºC

E o frio?

De acordo com o Climatempo, as temperaturas devem subir até 5ºC em algumas regiões do Brasil até o fim de abril. O Centro-Oeste deve demorar um pouco a mais para receber frio, pois o calor deve durar até o dia 2 de maio. Até o momento, nenhuma frente fria é esperada para atingir a região.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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