MDB busca apoio de prefeitos para alavancar campanha de Tebet

A cúpula nacional do MDB começa trabalhar a estratégia de buscar apoio de prefeitos do partido pelo Brasil na tentativa de alavancar a candidatura da senadora Simone Tebet (MDB) para presidência da República.

No total o MDB comanda 784 gestões municipais. Em Goiás, de acordo com o site do partido, são 29 municípios com gestores da sigla. Em campanhas nacionais, os prefeitos costumam ser cabos eleitorais importantes na busca por votos.

Em Goiás o partido é presidido por Daniel Vilela, candidato a vice na chapa do governador Ronaldo Caiado (União), que busca a reeleição no pleito de 2022.

A informação da assessoria de imprensa de Vilela é que em Goiás o partido, em caráter oficial, apoia a candidatura de Simone Tebet. Já o governador Ronaldo Caiado não divulgou apoio a nenhum candidato a presidência da República.

Simone Tebet esteve em Goiânia no dia 12 de maio. Em sua passagem pela capital a presidenciável declarou que o MDB ajudaria Caiado a conquistar sua reeleição ao Governo de Goiás no 1º turno das eleições.

Ao recepcionar a senadora no Estado, Daniel Vilela disse que o partido estaria a  disposição para corrida ao Planalto. Hoje, de acordo com pesquisas de intenção de votos, a disputa está polarizada entre Lula (PT) e Bolsonaro (PL).

Voltando a cúpula nacional do MDB, o partido espera ainda que outras siglas da coligação partidária, como PSDB e Podemos, também mobilizem gestores municipais a favor da candidatura da emedebista.

O MDB também aposta que assim que começar a propaganda eleitoral gratuita no Rádio e na TV, Tebet terá a oportunidade de se apresentar ao eleitorado brasileiro e se tornar mais conhecida entre os eleitores.

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Datafolha: 62% dos brasileiros se opõem à anistia para golpistas do 8/1

STF condena mais 29 réus pelos atos golpistas de 8/1

Uma pesquisa realizada pelo Datafolha e divulgada na quarta-feira, 18 de dezembro de 2024, revelou que 62% dos brasileiros são contrários à concessão de anistia aos participantes dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Esses atos envolveram a invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal (STF).

A pesquisa foi conduzida após a Polícia Federal (PF) indiciar Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil e atualmente filiado ao Partido Liberal (PL), por envolvimento na conspiração que levou aos eventos de 2022. A rejeição à anistia é clara, refletindo a opinião majoritária da população brasileira sobre o assunto.

Os dados da pesquisa indicam que a oposição à anistia é significativa, com 62% dos entrevistados expressando sua discordância. Essa posição é compartilhada por uma ampla gama de segmentos da sociedade, embora haja variações nos níveis de apoio e rejeição entre diferentes grupos.

Veja os números:

  • Contra: 62% (eram 63% em março);
  • A favor: 33% (eram 31%);
  • Não sabem: 5% (eram 4%);
  • Indiferente: 1% (era 2%)

Apoio à Anistia

Ainda segundo a pesquisa, a maioria dos apoiadores a anistia são homens, com 37%, enquanto 29% das mulheres entrevistadas defendem a medida. Já 64% das mulheres são contra a anistia, e 59% defendem punição para os participantes do 8/1.

Em relação ao apoio a políticos, quem declarou voto no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022 defende em sua maioria o perdão aos golpistas: 45%. Já 72% dos que declararam voto no presidente Lula (PT) na última eleição presidencial são contra a anistia.

Já em relação a classe de trabalho, os funcionários públicos (68%), estudantes (68%), desempregados (67%) e moradores da região Nordeste (66%) são os grupos sociais que mais defendem a punição.

Os mais favoráveis à anistia são os assalariados sem registro (38%), empresários (37%), evangélicos (37%) e pessoas de 35 a 44 anos (36%).

O instituto ouviu 2.002 pessoas em 113 municípios do Brasil nos dias 12 e 13 de dezembro, com entrevistados de idade entre 16 anos ou mais.

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