Mecânico é preso suspeito de dar calote gigante em cliente de Goiânia

Um homem de 23 anos foi preso nesta quarta-feira (27), suspeito de dar um calote de R$ 18,5 mil em um cliente, no Setor Capuava, em Goiânia. Thiago Freitas Borges, que era dono de uma mecânica na capital, pegou um serviço no valor de R$ 3,5 mil para implantar em um veículo cerca de R$ 15 mil em equipamentos de som. Com a promessa de que o serviço ficaria pronto em 15 dias, a vítima fez o pagamento e deixou os equipamentos na oficina. Porém, ao voltar no local no dia combinado se deparou com a loja fechada.

Confuso por não encontrar Thiago na mecânica, a vítima resolveu ligar para o suspeito que sempre dava uma desculpa para não devolver o veículo. Depois de várias tentativas frustradas de recuperar o automóvel, Thiago deixou de atender as ligações do cliente. Segundo o delegado, Bernardo Comunale, o veículo só foi encontrado em fevereiro desse ano, enquanto estava estacionado em frente à casa do pai do suspeito.

“As investigações começaram no final de novembro de 2021. Três meses depois, conseguimos localizar o automóvel sem os equipamentos na porta da casa do pai do suspeito, que disse desconhecer o paradeiro do filho. O homem alega que precisou fechou a oficina depois que um funcionário roubou os equipamentos, mas ainda estamos investigando essa afirmação”, disse.

Drogas

Além de responder por apropriação indébita qualificada, Thiago também foi autuado por tráfico de drogas. Conforme Bernardo, a polícia encontrou duas porções de cocaína (pesando cerca de 150g) e 11 onze porções menores (pesando cerca de 10g) na casa do suspeito no momento em que foi preso. A corporação também apreendeu materiais para embalagem de drogas, balança de precisão, um simulacro de arma de fogo e equipamentos de som automotivo.

“Diante dos fatos, além do cumprimento do mandado de prisão preventiva, foi dada voz de prisão ao investigado também pelo crime de tráfico de drogas. O suspeito foi preso e encaminhado a delegacia onde está à disposição da justiça. Caso seja condenado, ele pode pegar uma pena de até 23 anos de prisão”, concluiu.

Veículo aprendido estava sem som (Foto: Reprodução/Polícia Civil)

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos