Médico é afastado por se recusar a fornecer atestado à mãe que levou filho para UPA

Médico é afastado por se recusar a fornecer atestado à mãe que levou filho para UPA

Um médico que estava de plantão em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Cambé, no norte do Paraná, foi afastado após se recusar a fornecer um atestado de acompanhante para uma mãe que levou o filho de cinco anos para ser atendido.

Luciana Gonçalves Costa, mãe do menino, relatou que o filho estava com febre e outros sintomas de gripe, e que precisava do atestado para poder cuidar dele em casa. Ela também mencionou que a criança não poderia ir à escola devido aos sintomas.

Ao final da consulta, Luciana pediu ao médico o atestado, mas ele se recusou a fornecê-lo, dizendo que não havia problema em deixar a criança sozinha em casa.

“Assim que acabou a consulta, pedi pra ele um atestado, dizendo que precisava apresentar na empresa (que ela trabalha) e na escola, mas ele falou que não daria. Disse ainda que não teria problema da criança ficar em casa mesmo com febre. Me senti desamparada e comecei a chorar”, afirmou Luciana em entrevista à RPC.

Luciana só conseguiu o atestado com outra médica que assumiu o plantão na UPA. O médico envolvido trabalha de forma terceirizada na unidade, sendo contratado pelo Consórcio Intermunicipal de Saúde do Médio Paranapanema (Cismepar), que o afastou do cargo após uma notificação da Prefeitura de Cambé. 

O Cismepar anunciou que abrirá um processo administrativo para investigar o caso. E o Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR) também informou que abrirá um procedimento para investigar a conduta do médico.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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