Medidas do novo decreto para conter avanços da Covid-19 já estão em vigor em Goiânia

Medidas do novo decreto para conter avanços da Covid-19 já estão em vigor em Goiânia

A partir desta última segunda-feira, 15, as novas medidas determinadas pelo prefeito Rogério Cruz para conter o avanço da Covid-19 em Goiânia entraram em vigor. As mudanças e a prorrogação do decreto foram informados no sábado, 13, e permaneceram vigentes até o dia 28 de março. Mudanças nesta decisão deverão passar pela apreciação do COE, conforme a situação epidemiológica na capital.

O novo decreto prorroga por mais 14 dias as medidas para conter o avanço da pandemia na cidade. O documento, assinado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, altera o anterior, do dia 27 de fevereiro, trazendo algumas mudanças como a retomada do sistema drive thru, a proibição de aulas presenciais durante as duas próximas semanas em Goiânia, assim como a permissão de apenas atendimento individual nas igrejas.

“Não podemos cruzar os braços e admitir a morte de milhares de goianienses pela Covid-19. Chegamos ao pior momento da pandemia no nosso país. Para salvar as vidas de quem amamos, precisamos fazer sacrifícios. Se já vivemos hoje um cenário de pesadelo, tenha certeza que ainda pode piorar. Isso só vai passar se adotarmos, agora, medidas duras para reduzirmos a circulação do vírus”, declarou o prefeito Rogério Cruz durante o pronunciamento.

 

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos