Medidas do novo decreto para conter avanços da Covid-19 já estão em vigor em Goiânia

A partir desta última segunda-feira, 15, as novas medidas determinadas pelo prefeito Rogério Cruz para conter o avanço da Covid-19 em Goiânia entraram em vigor. As mudanças e a prorrogação do decreto foram informados no sábado, 13, e permaneceram vigentes até o dia 28 de março. Mudanças nesta decisão deverão passar pela apreciação do COE, conforme a situação epidemiológica na capital.

O novo decreto prorroga por mais 14 dias as medidas para conter o avanço da pandemia na cidade. O documento, assinado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, altera o anterior, do dia 27 de fevereiro, trazendo algumas mudanças como a retomada do sistema drive thru, a proibição de aulas presenciais durante as duas próximas semanas em Goiânia, assim como a permissão de apenas atendimento individual nas igrejas.

“Não podemos cruzar os braços e admitir a morte de milhares de goianienses pela Covid-19. Chegamos ao pior momento da pandemia no nosso país. Para salvar as vidas de quem amamos, precisamos fazer sacrifícios. Se já vivemos hoje um cenário de pesadelo, tenha certeza que ainda pode piorar. Isso só vai passar se adotarmos, agora, medidas duras para reduzirmos a circulação do vírus”, declarou o prefeito Rogério Cruz durante o pronunciamento.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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