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Membros da Força Jovem e Esquadrão Vilanovense são detidos em operação policial

Membros das  duas maiores torcidas organizadas rivais da capital caíram na mira da Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Proteção ao Torcedor da Delegacia Estadual de Investigações Criminais. A Operação Contra-Ataque foi deflagrada esta terça-feira, 23, e resultou na prisão de seis integrantes e “simpatizantes” da Força Jovem e Esquadrão Vilanovense.

Os detidos são investigados por uma série de emboscadas e ataques mútuos ocorridos na região noroeste de Goiânia durante o campeonato Goiano de Futebol. Os crimes envolvem associação criminosa, lesões corporais graves e leves, além de roubo majorado com uso de arma branca. Esta é a terceira operação desse tipo realizada pela PCGO somente este ano.

As investigações começaram após um ataque criminoso na noite de 9 de março, no setor Santa Efigênia, em Goiânia. Nesse incidente, o grupo associado à torcida Força Jovem agrediu torcedores vilanovenses que retornavam de um jogo de futebol. As vítimas foram brutalmente espancadas com barras de ferro, e uma delas foi atingida no rosto por um disparo de rojão de foguete, resultando em várias lesões corporais.

Em retaliação, apenas nove dias depois, em 18 de março, no Setor Recanto do Bosque, o grupo ligado à torcida Esquadrão Vilanovense emboscou torcedores esmeraldinos durante uma partida de futebol amador. Utilizando armas brancas e superioridade numérica, agrediram diversas vítimas e roubaram camisetas da torcida adversária.

Na mesma noite (18), no setor Jardim São José, membros da Força Jovem abordaram um integrante da torcida organizada Esquadrão Vilanovense. Sob ameaça e com superioridade numérica, roubaram suas vestimentas, exibindo o feito como troféu em redes sociais.

Membros das torcidas organizadas Força Jovem e Esquadrão Vilanovense foram presos
Membros das torcidas organizadas Força Jovem e Esquadrão Vilanovense foram presos (Fotos: Divulgação/PCGO)

Operação

Durante a Operação Contra-Ataque, a polícia prendeu seis suspeitos, sendo quatro da Força Jovem e dois do Esquadrão Vilanovense. Além das prisões, foram apreendidas armas de fogo, armas brancas, celulares e material relacionado às torcidas organizadas.

Os nomes dos presos foram divulgados conforme a legislação vigente, visando à identificação de novas vítimas potenciais. Anteriormente, três indivíduos ligados ao Esquadrão Vilanovense já haviam sido presos durante a primeira fase das investigações.

A operação policial contou com o apoio tático da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE/GT3) e outras unidades da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC).