Mês da Mulher e a importância do parto humanizado

O mês de março traz a reflexão para o Dia Internacional da Mulher, sobre como a sociedade trata o público feminino em todos os aspectos, tanto no convívio afetivo, familiar, social quanto ao mercado de trabalho. É importante garantir os direitos das mulheres e, no momento da gestação, garantir que a mulher tenha uma gravidez e partos saudáveis. Para isso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o parto natural, que é mais saudável para mãe e bebê, e sugere a taxa de 15% de partos cesarianas, que devem ocorrer apenas quando o parto normal oferecer risco, mas no Brasil, esse índice chega a mais 50%.

A vendedora Blenda Lorrainy Batista, 29 anos, chegou perto de entrar para as estatísticas das cesarianas no Brasil. Como já realizou uma cirurgia bariátrica, ouviu de muitas pessoas que não conseguiria dar à luz através de parto normal. “Eu cheguei à maternidade e o tempo inteiro eu estava me preparando para a cesárea. Mas as enfermeiras e a equipe médica me acolheram e explicaram a importância do parto natural, todas me deram apoio, me fizeram sentir como se eu fosse da família delas”, explica.

No mês da mulher, a história de Blenda chama a atenção também por ter sido acolhida por equipe composta 100% por mulheres. Tantos as enfermeiras quanto a médica do Hospital América, unidade do Sistema Hapvida, que acompanharam a vendedora durante o trabalho de parto, fizeram a diferença na hora do nascimento. “Eu acredito que a equipe ser toda feminina me passou mais segurança para aquele momento tão importante da minha vida. As enfermeiras falavam que estavam comigo, dando apoio e o acolhimento necessário para que eu me sentisse bem”.

De acordo com Catarina Nucci, diretora nacional do Programa Nascer Bem, do Sistema Hapvida, muitas vezes, a cesárea é realizada sem ter indicação clínica. Tanto a cesária quanto o parto normal precisam ter indicação médica para ser feito de forma segura. “Esse procedimento é utilizado para salvar vidas, quando a mãe ou o bebê estão em risco, e o nosso objetivo é oferecer o tratamento mais adequado para cada caso”.

Signatária do selo ONU Mulheres

Em Goiânia, as unidades do Sistema Hapvida contam com 78% do seu quadro de colaboradores composto pelo sexo feminino. A responsabilidade social, que inclui a valorização da mulher, é uma das diretrizes da operadora. Desta forma, a companhia se tornou signatária do selo ONU Mulheres, que atua principalmente em seis áreas:  liderança e participação política das mulheres; empoderamento econômico; fim da violência contra mulheres e meninas; paz e segurança e emergências humanitárias; governança e planejamento e normas globais e regionais.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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