Ministério e Anac investigam a morte do cachorro Joca em voo da Gol

Ministério e Anac investigam a morte do cachorro Joca em voo da Gol

O Ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Silva (Republicanos), anunciou que sua pasta, em colaboração com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), irá conduzir uma investigação sobre a morte do golden retriever chamado Joca. O cão foi transportado para um estado diferente em um voo da companhia aérea Gol na última segunda-feira, 22.

“A gente está integrado com a Anac e criou um grupo de trabalho interno para averiguar e checar junto às companhias aéreas para que o quanto antes isso [a morte do cão Joca] seja esclarecido à sociedade brasileira”, relatou Costa Silva.

O anúncio foi feito nas mídias sociais após uma reunião do ministro com o Deputado Federal Fernando Marangoni e o Deputado Estadual Rafael Saraiva, ambos do partido União Brasil, na noite de terça-feira, 23.

A Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos, onde o cachorro foi embarcado no Aeroporto Internacional de São Paulo, iniciou uma investigação policial sobre o incidente, conforme divulgado pela Secretaria da Segurança Pública (SSP).

Márcia Martins, mãe de João Fantazzini, o tutor do cachorro, compareceu à delegacia ainda na terça-feira. Foi ela quem gravou o vídeo que mostra o animal já sem vida dentro da caixa de transporte do aeroporto.

Relembre o caso

Um cachorro de cinco anos morreu durante o transporte aéreo pela Gollog, empresa da Gol, devido a um erro no destino. O pet, chamado Joca, deveria ser levado do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop, Mato Grosso, mas foi embarcado para Fortaleza, Ceará por engano. Após retornar para Guarulhos, onde o tutor, João Fantazzini, foi encontrá-lo, descobriu-se que o cão estava morto.

O veterinário de Joca havia dado um atestado indicando que ele suportaria duas horas e meia de voo, porém, devido ao erro, ele permaneceu oito horas no avião. A família do pet afirma que a empresa não prestou os cuidados necessários, enquanto a Gol alega ter acompanhado o animal durante todo o trajeto e que a morte foi inesperada.

Ao chegar em Sinop, João Fantazzini soube que Joca havia sido levado para Fortaleza por engano e precisou retornar a São Paulo para encontrá-lo. Ao chegar em Guarulhos, encontrou o cachorro morto dentro do canil da empresa.

Segundo o atestado de óbito, Joca morreu de uma parada cardiorrespiratória, mas os motivos ainda não foram esclarecidos. A Gol expressou o pesar pelo ocorrido e afirmou estar oferecendo suporte ao tutor e investigando o incidente.

Confira a nota completa da GOL

“A GOL lamenta profundamente o ocorrido com o cão Joca e se solidariza com a dor do seu tutor. A Companhia informa que o cão Joca deveria ter seguido para Sinop (OPS), no voo 1480 do dia 22/04, a partir de Guarulhos (GRU), porém, por uma falha operacional o animal foi embarcado em um voo para Fortaleza (FOR).

Assim que o tutor chegou em Sinop, foi notificado sobre o ocorrido e sua escolha foi voltar para Guarulhos (GRU) para reencontrar o Joca.

A equipe da GOLLOG na capital cearense desembarcou o Joca e se encarregou de cuidar dele até o embarque no voo 1527 de volta para Guarulhos (GRU). Neste período, foram enviados para o tutor registros do Joca sendo acomodado de volta na aeronave. Infelizmente, logo após o pouso do voo no aeroporto de Guarulhos (GRU), vindo de Fortaleza, fomos surpreendidos pelo falecimento do animal.

A Companhia está oferecendo todo o suporte necessário ao tutor e a apuração dos detalhes do ocorrido está sendo conduzida com prioridade total pelo nosso time. Nos solidarizamos com o sofrimento do tutor do Joca. Entendemos a sua dor e lamentamos profundamente a perda do seu animal de estimação.”

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Cremego repudia prisão de médica em hospital de Goiás: caso em apuração

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Goiás (Cremego) manifestou repúdio e lamentou a conduta dos policiais civis que levaram uma médica do Hospital Estadual de Trindade para a delegacia após exigirem atendimento prioritário. O caso, que aconteceu durante um plantão, gerou indignação e preocupação em relação à segurança e respeito aos profissionais de saúde. A polícia informou que a situação está sendo apurada pela Corregedoria da instituição, garantindo que todas as providências serão tomadas para esclarecer os fatos.

No episódio, a médica relatou que os policiais desrespeitaram as normas do hospital ao exigirem prioridade na realização de um exame de corpo de delito, interrompendo o atendimento de outros pacientes. Ela solicitou que aguardassem do lado de fora, porém um dos policiais se irritou e a intimou. Após a realização do exame, os policiais retornaram e a médica foi surpreendida com a voz de prisão, sendo obrigada a segui-los para a delegacia, em meio a um ambiente hospitalar lotado de pacientes.

Na delegacia, a médica foi submetida a abusos psicológicos pela policial envolvida na prisão, que tentou coagi-la e a intimidou com ameaças relacionadas a um possível processo por falso testemunho. Após prestar depoimento, a profissional foi liberada, porém, devido aos acontecimentos, não conseguiu finalizar seu plantão devido ao abalo emocional sofrido. A advogada da médica afirmou que medidas serão tomadas contra o estado em busca de reparação pelos danos morais e pela defesa da inocência de sua cliente.

O Hospital Estadual de Trindade lamentou o ocorrido e afirmou estar colaborando com a apuração dos fatos, reforçando seu compromisso com o atendimento de qualidade à população e apoio aos profissionais de saúde. O Cremego emitiu uma nota de repúdio à prisão da médica, destacando a importância de se apurar o caso de forma rigorosa e garantindo que serão tomadas as devidas providências para que situações como essa não se repitam.

Espera-se que as autoridades responsáveis, incluindo o governador Ronaldo Caiado, intervenham de maneira firme e justa nesse episódio, assegurando a segurança e respeito aos profissionais de saúde que atuam no estado de Goiás. A saúde pública já enfrenta desafios e dificuldades, e os médicos não podem ser expostos a mais formas de agressão e desrespeito em seu ambiente de trabalho. É fundamental que casos como esse sejam tratados com seriedade e responsabilidade, visando a integridade e valorização dos profissionais de saúde.

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