Ministério público apura casos de fura-fila em Formosa

O Ministério Público de Goiás instaurou um procedimento administrativo para acompanhar a vacinação contra a Covid-19 em Formosa, interior do estado. Profissionais de saúde que não estão na linha de frente de combate à doença foram vacinados e cortaram a ordem prioritária de imunização, logo no incídio da campanha.
Segundo a promotora de Justiça, Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos, não chegaram novos casos de inversão na ordem da vacinação. Os documentos que continham a lista de pessoas a serem vacinadas  foram requisitados à Coordenação de Vigilância Epidemiológica, responsável, na fase inicial da vacinação, pela entrega às equipes que realizaram a aplicação.

A promotora afirmou que ao final das apurações do Ministério Público, caso seja constatada a violação aos princípios da administração pública, serão tomadas as providências para a responsabilização dos agentes públicos e das pessoas indevidamente beneficiadas. A Secretaria Municipal de Saúde de Formosa informou, à 6ª PJ, a designação de comissão para apuração de notícias neste sentido, para as providências necessárias em âmbito administrativo.
Andrea Beatriz Rodrigues de Barcelos expediu, em fevereiro deste ano, a Recomendação nº 1/2021, para que a prefeitura de Formosa publicasse a lista de pessoas vacinadas em seu sítio eletrônico, possibilitando o devido controle social.

A recomendação foi aceita e a lista das pessoas vacinadas foi publicada no site do município. O Ministério Público recomendou que fossem divulgadas as informações relativas ao nome e ao grupo prioritário das pessoas já vacinadas, local e data da vacinação, número de lote da vacina aplicada e nome do responsável pela aplicação, com alimentação diária das informações, a fim de possibilitar o acompanhamento, em tempo real, pela população e pelos órgãos de controle.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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