Modelo de plataforma adulta fica abalada ao descobrir que pai a assistiu em vídeos

Elly Mae Baker, de 33 anos, trabalha como modelo em uma plataforma erótica para ganhar a vida. No entanto, recentemente descobriu que o pai dela estava assistindo aos vídeos pornograficos dela, o que a deixou extremamente mal.

Segundo o “Daily Star”, durante uma discussão acalorada entre os dois, a modelo descobriu que o pai não só sabia sobre os vídeos, como também os assistia.

“Quando meu pai descreveu os detalhes gráficos do meu conteúdo explícito, percebi que ele havia assistido a vários vídeos. Não haveria como ele saber das coisas íntimas que fiz nos vídeos sem vê-los”, disse ela. “Descobrir isso fez meu estômago revirar. Senti uma mistura de emoções. Uma destruição emocional. É perturbador saber que um pai assistiu aos vídeos de sexo da própria filha. Acho que nunca vou superar o fato de ele ter me visto nos vídeos”, desabafou.

Inicialmente, Elly hesitou em contar à família por medo da reação deles, mas, depois de alguns meses, teve coragem de contar primeiro à mãe. A situação se complicou quando outros membros da família descobriram sua presença no OnlyFans, levando a diversas reações e tensões.

“Suspeito que meu pai ou outra pessoa se inscreveu e mostrou a ele. Nunca consegui identificar exatamente qual assinante ele era, mas acredito que ele ou outro membro da família usou um nome de usuário falso”, afirmou a australiana.

Elly afirmou que não há maneira de salvar o relacionamento com o pai devido à falta de comunicação entre os dois. De acordo com a modelo, ele escreveu “coisas cruéis” sobre ela.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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