Modelo ‘mais bonito da Itália’ decide abandonar carreira para virar padre

Modelo ‘mais bonito da Itália’ decide abandonar carreira para virar padre

Considerado o modelo ‘mais bonito da Itália’, Edoardo Santini decidiu abandonar a vida nos palcos da moda para se dedicar aos estudos e se tornar padre. O garoto, de 21 anos, anunciou a decisão nas redes sociais e chocou todos os seguidores com a novidade.

“Decidi abandonar o trabalho com modelo, dança e atuação, mas não deixarei minhas paixões, apenas viverei todas elas de outra forma. Oferecendo a Jesus”, disse ele após anunciar a entrada em um seminário perto da cidade onde mora.

Na publicação, Edoardo contou que um dos motivos foi sua mudança, em 2022, para uma casa junto com outros dois padres e que essa teria sido “a experiência mais bela” da vida e que lhe permitiu “encontrar na vida cotidiana aquelas respostas que ele esperava que viessem dos céus”.

O italiano anunciou que já se mudou para um seminário perto de Florença, cidade onde nasceu. Segundo o ex-modelo, durante a fase preparatória, ele também ajudou outras duas paróquias da região e que isso o ajudou a ter certeza de que estava se sentindo bem, mostrando ser ‘o correto para ser mais feliz’.

Santini foi eleito, aos 17 anos, o ‘homem mais bonito’ da Itália através do concurso Il Bello d’Itália, promovido pelo grupo de moda ABE. Com o título, ele passou a protagonizar campanhas publicitarias e outros trabalhos no ramo.

No Instagram, o ex-modelo já compartilhava imagens suas em retiros e encontros religiosos, mas agora anunciou a mudança de rumo, decidida a partir de um contato com a rotina de outros padres e um curso preparatório.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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