Moradores de Lagolândia podem pedir ajuda na limpeza das casas

Nesta terça-feira (30), o governador Ronaldo Caiado visitou Lagolândia, distrito de Pirenópolis, atingido por uma inundação no último domingo (28). O volume do Rio do Peixe aumentou expressivamente, depois de uma forte chuva atingir a cabeceira do curso d’água. Na visita, o governador autorizou que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil ajudem a população na limpeza das casas.

Nesse sentido, segundo o levantamento mais recente do Corpo de Bombeiros, a água atingiu 57 casas em Lagolândia e oito na região do povoado de Capela. Algumas residências ficaram submersas no dia da inundação. Não há registros de mortes ou de pessoas desaparecidas. Os danos são materiais.

Contudo, em entrevista ao Diário do Estado, o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo de Pirenópolis, César Augusto Triers, descartou a possibilidade de que problemas ambientais tenham causado a inundação.

Cadastro das famílias 

Imagem: Divulgação/Instagram Corpo de Bombeiros de Pirenópolis

Na visita, o governador autorizou que o Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil entrem nas casas dos moradores que pedirem ajuda para retirar a lama. Por conta do alagamento, fossas sépticas transbordaram na região. Por isso, há risco de contaminação pela lama. A limpeza das ruas vem sendo feita há alguns dias, pelos bombeiros e prefeitura de Pirenópolis.

Para receber o apoio, as famílias podem se cadastrar pelo telefone 193. Ao mesmo tempo, o cadastro também tem intuito de identificar se há pessoas que ainda não tenham recebido ajuda.

Doações para Lagolândia e região 

A princípio, na manhã de terça-feira (30), a Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) enviou um caminhão com doações. São 50 cestas básicas, 10 enxovais de bebês, 100 cobertores, água potável e brinquedos.

Além disso, a sede do Corpo de Bombeiros de Pirenópolis recebe doações. Assim, é possível doar roupas, água mineral, alimentos não perecíveis, colchões, roupas de cama e itens de higiene pessoal. O 17º Batalhão Bombeiro Militar fica na Travessa Sérgio Mota, sem número, Vila Matutina, Pirenópolis

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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