Moradores de Senador Canedo reclamam de falta de iluminação em residencial

Para chegar ao Residencial Ecológico Araguaia, em Senador Canedo, parte do caminho dos moradores não têm iluminação. Não há luz ao entrar no setor Buriti, localização do residencial. Transformador, postes e cabos estão instalados, mas a iluminação não foi ligada. Segundo moradores, já houve acidente no local. O DE buscou respostas da Enel, prefeitura municipal e da construtora.

Filemom de Aguiar, chaveiro, mora no residencial há um ano. Segundo ele, o problema se arrasta desde que vive por lá. Filemom já ouviu de moradores mais antigos que a iluminação nunca foi ligada. “A gente está aqui no escuro, à mercê de bandidos e furtos”. O restante do residencial possui iluminação pública. O problema é, especificamente, na entrada do setor onde ficam as casas deste loteamento. Segundo o morador, hoje existem cerca de duas mil casas vendidas no setor.

O morador contou ainda que paga a taxa de iluminação pública na fatura da Enel. A cobrança é de R$ 16,20. “A gente paga e não tem o benefício”, reclama.

Imagem: Arquivo enviado pelo morador

Como resolver o problema da falta de iluminação?

Em vídeo gravado para o DE, Filemom diz que ninguém se responsabiliza pelo problema. “A gente está querendo cobrar. Cobrar de quem? Se um empurra para o outro que empurra para o outro?”.

Desta forma, a reportagem entrou em contato com a Construtora Araguaia, que encaminhou o telefone do proprietário responsável. Então, ele informou ao Diário do Estado que fez todo o processo para que a Enel pudesse ligar a iluminação. Além disso, enviou à reportagem o documento de Autorização de Ligação, emitido no dia nove de setembro deste ano.

Resposta 

Por outro lado, a Enel informou ao DE que a responsabilidade pela iluminação pública é da Prefeitura Municipal de Senador Canedo. No entanto, a prefeitura respondeu que não teria autorização para entrar no residencial. Isto porque os responsáveis pelo local ainda não entregaram uma série de documentações exigidas. A papelada comprova a regularidade da infraestrutura, desde iluminação até rede de água, por exemplo.

No entanto, o proprietário do loteamento informou que a documentação foi entregue em 2020. Na época,  Senador Canedo tinha outra gestão municipal. Já a prefeitura afirmou que não tem esta documentação e que notificou o residencial, no dia 3 de novembro deste ano, por conta disso.

O proprietário respondeu que vem reunindo os documentos para enviar novamente. No entanto, ele reforçou que a documentação junto à prefeitura não tem relação com a falta de iluminação. Segundo ele, se a Autorização de Ligação emitida em setembro pela Enel fosse cumprida, pela própria Enel, o problema estaria resolvido. Ele disse ainda que a Autorização é referente à iluminação de um loteamento vizinho, o Bosque Sereno, do qual ele também é proprietário. Ela resolveria o problema dos moradores do Residencial Ecológico Araguaia, segundo afirmou o dono dos loteamentos.

Novamente em contato com a Enel, o DE obteve a seguinte resposta: “A Enel Distribuição Goiás esclarece que está verificando a solicitação e tomará as devidas providências o mais breve possível”.

Assim, caso haja uma atualização nesta verificação da Enel, o DE atualizará a reportagem.

Confira vídeos feitos pelos moradores:

 

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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