Morre aos 76 anos ex-jogador de futebol americano O.J. Simpson

Morre aos 76 anos o ex -jogador de futebol americano, O.J. Simpson

Morreu, aos 76 anos, o ex -jogador de futebol americano,O.J. Simpson. A informação foi anunciada pela sua família nesta quinta-feira, 11. O ex-atleta, que lutava contra um câncer, ficou famoso no mundo todo ao ser julgado pelo assassinato da ex-mulher, Nicole Brown Simpson, e do amigo, Ron Goldman, em 1994. OJ, entretanto, afirmou sua inocência e foi absolvido em 1995.

“No dia 10 de abril, nosso pai, Orenthal James Simpson, perdeu a batalha contra o câncer”, relatou a família do ex-atleta na conta oficial de O.J. no X/Twitter.

Reconhecido pela notável carreira no futebol americano, O.J. Simpson iniciou como “running back” na faculdade. Em seguida, foi selecionado no draft e jogou pelo Buffalo Bills na temporada de 1968. Em 1973, tornou-se o primeiro jogador a correr mais de duas mil jardas em uma temporada, um feito alcançado por apenas sete jogadores na história. Em 1978, transferiu-se para o San Francisco 49ers e, em 1979, aposentou-se dos campos.

Embora não tenha participado de um Super Bowl, principal competição da NFL, Simpson foi nomeado o Jogador Mais Valioso (MVP) da temporada em 1973 e foi introduzido no Hall da Fama da liga em 1985.

Depois de se aposentar do futebol, O.J. investiu na carreira de ator e conseguiu sucesso com a trilogia “Corra que a Polícia Vem Aí”, com Leslie Nielsen como estrela. O ex-atleta também protagonizou diversos comerciais de televisão.

Julgamento 

O.J. Simpson foi acusado de matar a ex-mulher e um amigo em 1994, mas foi absolvido em um julgamento amplamente acompanhado pela TV. Apesar de ser considerado inocente criminalmente, Simpson foi considerado culpado em um tribunal civil e condenado a pagar indenizações que nunca foram pagas. O caso ficou conhecido como o “Julgamento do Século” e continua sem uma resolução definitiva.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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