Terminou de forma trágica o caso do bebê de 1 ano de Quirinópolis, internado em Goiânia com queimaduras de cigarro, mordidas e sem unhas dos pés. A morte foi confirmada nesta quinta-feira, 11, pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol) à rádio CBN Goiânia.
A criança estava em estado gravíssimo e respirando com a ajuda de aparelhos. Segundo a Polícia Civil, a mãe e o padrasto suspeitos de torturar o menino, seguem presos. Os nomes deles não foram divulgados.
De acordo Polícia Civil (PCGO), a prisão ocorreu após o casal levar a criança até um hospital em Quirinópolis, no sudoeste de Goiás, na última segunda-feira, 8, alegando que ele havia se machucado ao cair enquanto brincava.
O caso
De acordo com a corporação, durante exames médicos, a equipe do hospital identificou várias marcas como queimaduras de cigarro, mordidas, unhas das mãos roxas e sem as unhas dos pés, além de hematomas na cabeça. A polícia foi acionada devido a gravidade dos ferimentos encontrados e o casal foi preso em flagrante.
A criança foi transferida para o Hospital Materno Infantil de Rio Verde e, em seguida, encaminhada em uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) móvel para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.
Na delegacia, a mãe e o padrasto da vítima negaram as acusações de tortura contra a criança. Eles informaram que os ferimentos na criança foram causados devido a uma queda enquanto brincava e que as marcas de mordidas foram praticadas pelo irmão mais velho.
O casal passou por audiência de custódia nesta terça-feira, 9, e teve a prisão mantida pela Justiça. Eles foram autuados por tortura qualificada por lesão grave.