Morte do ”Hipster da Federal” reacende debate sobre posse de armas

A morte do policial federal Lucas Soares Dantas Valença, de 36 anos, tem repercutido fortemente nas redes sociais. A tragédia reacendeu um debate antigo e polêmico na sociedade goiana: o porte de armas de fogo.

Esse é um dos assuntos mais elencados nas redes sociais. Vale lembrar que, de acordo com a família do agente, conhecido como ‘’Hipster da Federal’’, Lucas fazia tratamento contra a depressão e estava em Goiás para comemorar o aniversário do irmão. Ele foi morto após ter um surto psicótico e invadir uma fazenda em Buritinópolis, no nordeste do Estado, na madrugada da última quarta-feira (2).

À polícia, o morador contou que atirou no policial devido ao medo e a escuridão. Ele alega que atingiu Lucas como legítima defesa.

Arma do crime./ Foto divulgação PC

“Como as circunstâncias do fato indicam que o autor agiu em legítima defesa, estava dentro da sua casa e defendendo a família, optamos por continuar as investigações somente por meio de inquérito”, esclareceu o delegado.

Internautas comentam sobre armamento

Nas redes sociais, internautas tem comentado sobre o livre armamento como no caso do atirador. De acordo com o delegado, o morador foi preso por posse irregular de armas de fogo, mas pagou fiança e aguarda a investigação em liberdade.

O número de armas de fogo registradas no Brasil atingiu 65% nos últimos anos, o que significa que existem 1,1 milhão de unidades legais nas mãos dos cidadãos. A lei estabelece critérios param o registro de uma arma de fogo, como ter mais de 25 anos, não ter antecedentes criminais, apresentar atestado psicológico e comprovar aptidão técnica e necessidade de uso.

No caso do autor, ele portava arma sem nenhum documento que pudesse comprovar o registro da arma, o que causou nos internautas uma questão sobre a liberação, principalmente para pessoas da zona rural.

Confira a opinião dos internautas:

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Empresário morre após acidente com cavalo em Pirenópolis

Um empresário de 39 anos faleceu após cair de um cavalo e ser arrastado pelo animal na zona rural de Pirenópolis, região central de Goiás. O acidente aconteceu na manhã da última segunda-feira, 23, no povoado de Caxambú. Bruno Carvalho Mendonça foi levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na quarta-feira, 25.

De acordo com a Polícia Militar, testemunhas relataram que Bruno saiu para cavalgar por volta das 8h e sofreu a queda algumas horas depois. Ele ficou preso ao cavalo e foi arrastado até a sede de uma fazenda, onde foi encontrado inconsciente e apresentando sinais de convulsão.

Ferimentos graves
O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou os primeiros socorros no local. Bruno foi levado inicialmente para uma unidade de saúde em Anápolis, onde foi constatado que ele apresentava ferimentos graves e queimaduras provocadas pelo atrito com o solo.

Posteriormente, o empresário foi transferido em estado grave para o Hospital Santa Mônica, em Aparecida de Goiânia, mas não resistiu aos ferimentos.

O caso foi registrado como queda acidental, mas será investigado pela Polícia Civil para esclarecer as circunstâncias do ocorrido.

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