Motocicleta com mais de R$ 260 mil em multas é apreendida em Senador Canedo

Motocicleta com mais de R$ 260 mil em multas é apreendida em Senador Canedo

Motocicleta com mais de R$ 260 mil em multas é apreendida em Senador Canedo

Uma motocicleta com mais de R$ 260 mil em multas foi apreendida pela Guarda Civil Municipal (GCM) de Senador Canedo, na tarde da última sexta-feira, 5. Ao todo, o veículo contava com 716 infrações de trânsito registradas. 

A moto apreendida se trata de uma Honda CB 300, fabricada em 2011. De acordo com a tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) de 2023, uma motocicleta deste mesmo modelo chega ao valor de R$ 9.834.

Segundo a GCM, o veículo foi flagrado pela Central de Videomonitoramento após denúncia. “A equipe da Terceira Regional foi acionada via videomonitoramento para averiguar uma suposta moto com dezenas de multas. Em patrulhamento pela Avenida Noel Rosa no Jardim Canedo I, as equipes localizaram a motocicleta estacionada. O condutor não foi localizado”, explica Leandro Teixeira, agente da GCM.

Na apreensão, a GCM contou com apoio da Superintendência Municipal de Trânsito (SMT) para levar o veículo até o pátio, onde irá permanecer. 

“A equipe da SMT já havia identificado essa situação, cadastramos a placa no videomonitoramento e hoje foi possível localizar e apreender a moto. Fomos acionados para realizar os procedimentos administrativos, verificamos que o veículo possui um valor alto em multas e por esse motivo foi recolhido ao pátio”, aponta o agente de trânsito, Fernando Vieira.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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