Motorista embriagado atropela policial e é preso após perseguição em Anápolis

Um motorista de 27 anos foi preso no último sábado, 17, em Anápolis, após tentar fugir de uma abordagem policial durante a Operação Direção Consciente, coordenada pela Delegacia de Investigação de Crimes de Trânsito (DICT). O condutor, embriagado, atropelou um policial civil enquanto tentava escapar.

A situação começou quando o motorista, que estava em uma boate com a namorada, foi parado em uma blitz. Inicialmente, ele parecia colaborar, parando o veículo diante da barreira. No entanto, ao ser solicitado que saísse do carro, o homem acelerou em direção ao grupo de policiais, atropelando um deles. O agente foi empurrado ao chão, mas não sofreu ferimentos graves.

Imediatamente após o atropelamento, os policiais iniciaram uma perseguição que durou cerca de 10 a 15 minutos, passando pelos bairros Jundiaí, Vila Santa Maria de Nazareth e São Carlos, até chegar à Avenida Brasil. Durante a fuga, o motorista dirigiu em alta velocidade, inclusive passando sobre lombadas, fazendo com que o veículo ficasse brevemente suspenso no ar.

A perseguição terminou quando o condutor colidiu com uma viatura policial e a mureta que separa as pistas da avenida. O impacto fez o carro rodar na pista e estourou um dos pneus, forçando-o a parar. Após a captura, o motorista realizou o teste do bafômetro, que apontou 0,66 mg/L de álcool no sangue, quase o dobro do limite permitido por lei.

O homem foi autuado em flagrante por embriaguez ao volante, direção perigosa, dano ao patrimônio público e tentativa de homicídio contra o policial atropelado. Ele foi levado à cadeia pública de Anápolis, onde permanece à disposição da Justiça. Nos casos de embriaguez, não há direito à fiança.

Durante a operação realizada no fim de semana, além desse caso, outras 12 pessoas foram presas por dirigir sob o efeito de álcool, e 35 motoristas foram autuados.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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