Motoristas do Eixo Anhanguera fazem paralisação, em Goiânia

Os motoristas do Eixo Anhanguera iniciaram na madruga dessa terça-feira (11) a paralisação das atividades, em Goiânia. Os representantes afirmam que poucos ônibus tem sido autorizados a sair da garagem da Metrobus e estão sendo escoltados pela Polícia Militar.

A categoria já havia anunciado a paralisação para reivindicar seus direitos salarias e vacinação contra a Covid-19 para os profissionais. O Tribunal Regional do Trabalho de Goiás, informou que o desembargador Mário Sérgio Botazzo, concedeu na noite da última segunda-feira (10), uma liminar ao Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de da região Metropolitana de Goiânia – SET que suspende a grave dos motoristas. A decisão proibiu o ato, mas a categoria disse que não foi notificada.

Segundo os motoristas, é alegado que não têm reajusta salarial desde março de 2020, data base para o reajuste estabelecido em acordo entre o sindicato laboral e o patronal. O Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo da região Metropolitana de Goiânia (SET), informou em nota que “desde janeiro desde ano, a categoria está recebendo com aumento no ticket e no salário.”.

Na decisão do desembargador Mário Sérgio Botazzo, determinou que o sindicato não “se abstenha de deflagrar a greve prevista”. Ainda foi decidido que será aplicado multa de R$ 10 mil por dia “à entidade sindical requerida, em caso de descumprimento da determinação”.

Mesmo com poucos frotas, pessoas se aglomeram em terminais de ônibus pela cidade a espera do Eixo Anhanguera que liga Senador Canedo, Goiânia e Trindade. A expectativa é que até o final do dia os ônibus voltem a rodar normalmente.

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Ex-marqueteiro de Milei é indiciado pela PF por tentativa de golpe

Fernando Cerimedo, um influenciador argentino e ex-estrategista do presidente argentino Javier Milei, é o único estrangeiro na lista de 37 pessoas indiciadas pela Polícia Federal (PF) por sua suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado no Brasil. Essas indecisões foram anunciadas na quinta-feira, 21 de novembro.

Cerimedo é aliado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e teria atuado no ‘Núcleo de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral’, um dos grupos identificados pelas investigações. Além dele, outras 36 pessoas foram indiciadas, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta seu terceiro indiciamento em 2024.

Em 2022, o influenciador foi uma das vozes nas redes sociais que espalhou notícias falsas informando que a votação havia sido fraudada e que, na verdade, Bolsonaro teria vencido Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas urnas.

Além disso, ele também foi responsável por divulgar um ‘dossiê’ com um conjunto de informações falsas sobre eleições no país. Em vídeos, ele disse que algumas urnas fabricadas antes de 2020 teriam dois programas rodando juntos, indicando que elas poderiam ter falhas durante a contagem de votos.

Investigações

As investigações, que duraram quase dois anos, envolveram quebras de sigilos telemático, telefônico, bancário e fiscal, além de colaboração premiada, buscas e apreensões. A PF identificou vários núcleos dentro do grupo golpista, como o ‘Núcleo Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado’, ‘Núcleo Jurídico’, ‘Núcleo Operacional de Apoio às Ações Golpistas’, ‘Núcleo de Inteligência Paralela’ e ‘Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas’.

Os indiciados responderão pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. A lista inclui 25 militares, entre eles os generais Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, todos ex-ministros de Jair Bolsonaro. O salário desses militares, que variam de R$ 10.027,26 a R$ 37.988,22, custa à União R$ 675 mil por mês, totalizando R$ 8,78 milhões por ano.

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