Motoristas envolvidos em racha na Avenida T-9 são denunciados pelo MP

Os motoristas envolvidos no racha da Avenida T-9, em Goiânia, foram denunciados pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO), nesta quarta- feira, 13. O caso aconteceu no último dia 7 de maio e resultou na morte de Marcela Sonia Gomes do Amaral, de 15 anos, e Wictor Fonseca Rodrigues, de 20 anos. No dia 28 de junho, a Polícia Civil (PC) indiciou os motoristas da caminhonete e da BMW por homicídio doloso qualificado por motivo fútil e tentativa de homicídio qualificado.

Segundo o delegado responsável pelo caso, Thiago Damasceno, a perícia comprovou que os condutores Eduardo Henrique de Souza (caminhonete) e Arthur Yuri (BMW) que disputavam um racha, tinham ingerido bebidas alcoólicas e que o excesso de velocidade foi a única causa do acidente. Os veículos trafegavam entre 150km a 180km por hora, assumindo o risco de cometer um homicídio, sendo que Arthur também não possuía habilitação.

A polícia não representou pela prisão dos envolvidos porque eles estão colaborando com o processo. Ainda conforme o delegado, outras pessoas que não estão diretamente ligadas ao acidente também foram indiciadas, como os pais dos motoristas. Caso sejam condenados, os motoristas podem cumprir de 12 a 30 anos de prisão por cada crime.

O racha da T-9, como ficou conhecido repercutiu em todo os estado de Goiás. Veja abaixo vídeo do caso:

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Polícia pede exumação de ex-marido de mulher que fez bolo em confraternização e matou três pessoas

Polícia Pede Exumação de Ex-Marido de Mulher do Bolo

A Polícia Civil de Torres, no interior do Rio Grande do Sul, está investigando um caso grave envolvendo a morte de três pessoas e a internação de outras duas após o consumo de um bolo preparado por uma mulher. A polícia solicitou a exumação do ex-marido da suspeita, buscando esclarecer as circunstâncias da morte dele.

A mulher, conhecida como a ‘mulher do bolo,’ preparou o bolo que, segundo as investigações, continha substâncias tóxicas. O incidente resultou na morte de três pessoas e na hospitalização de duas outras. A polícia está trabalhando para determinar se há uma conexão entre a morte do ex-marido e o incidente com o bolo envenenado.

Segundo a polícia, o marido da suspeita morreu em setembro por intoxicação alimentar e a morte não foi identificada pois foi considerada como ‘causa natural’.

Bolo envenenado

A confraternização familiar aconteceu na última segunda-feira, 23. Após o consumo do alimento, uma criança e quatro mulheres foram internadas no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes com sintomas de intoxicação alimentar.

Na madrugada de terça-feira, 24, duas delas morreram e, na manhã do mesmo dia, outra pessoa morreu. As vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, 23 anos, vítimas de parada cardiorrespiratória. A terceira pessoa foi identificada como Neuza Denize Silva dos Anos, de 65 anos, mãe de Tatiana e irmã de Maida, que morreu vítima de pós-intoxicação alimentar.

Segundo a polícia, os corpos foram enviados para necropsia no Instituto-Geral de Perícia (IGP) para investigação de causa de morte. Os alimentos recolhidos também passaram por perícia.

“Nós temos informações, inclusive, que tinha uma maionese lá que estava vencida há um ano. Havia, de fato, produtos vencidos na residência. Foi encontrado um frasco, um remédio, que não é tarja preta, que dentro dele deveria haver cápsulas e não havia cápsulas. Havia um líquido branco. E esse líquido branco será periciado também”, explicou o delegado Marcos Vinícius Velho.

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