MPGO denuncia quatro pessoas pelo homicídio de uma mulher grávida

O Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO), por intermédio da 5ª Promotoria de Justiça de Aparecida de Goiânia, denunciou Antônio da Penha Machado Camargo, o Toninho Camargo; Valterly da Silva Rodrigues, Júlio dos Santos Ferreira e Mário Martins Lopes Neto, pelo homicídio de Wender Luiz Aguiar.
O crime ocorreu por volta das 12h15 em 8 de março deste ano, em frente à residência da vítima, no Jardim Buriti Sereno, naquela cidade. A vítima foi alvejada com quatro tiros. De acordo com a denúncia, proposta pelo promotor de Justiça Reuder Cavalcante Motta, Júlio dos Santos Ferreira e Mário Martins Lopes Neto foram contratados por Antônio da Penha, por R$ 10 mil, para praticarem o crime. Valterly da Silva Rodrigues auxiliou na execução.
Segundo foi apurado, Antônio da Penha havia contratado, em 2015, Wender Luiz Aguiar para matar a amante, Rosemary, que estaria grávida de seis meses, em Santa Terezinha de Goiás. Pela prática deste crime, ele receberia pagamento mensal até o fim de sua vida, em valores que variariam de R$ 1,3 mil a R$ 1,5 mil.

Ameaças feitas por mensagens e ligações

Em 18 de novembro de 2015, Rosemary desapareceu e seu corpo não foi localizado. Antônio da Penha passou, então, a depositar o dinheiro na conta da companheira de Wender Luiz Aguiar, cumprindo o que havia sido pactuado. Como houve atrasos no pagamento, Wender passou a ameaçar Antônio, por mensagens e ligações.
De acordo com Reuder Cavalcante Motta, para ocultar o envolvimento no homicídio ocorrido em Santa Terezinha de Goiás, bem como cessar as ameaças, Antônio arquitetou um plano para tirar a vida da vítima. Ele contou com o auxílio de Valterly, que era seu motorista. Como a vítima morava em Aparecida de Goiânia, narra a denúncia, e Antônio e Valter em Santa Terezinha, eles entraram em contato com Júlio e Mário, para executarem o seu plano.
No dia do crime, Júlio e Mário foram até a casa da vítima e se apresentaram como agentes de saúde. Eles chegaram a entrar no imóvel, mas Wender desconfiou e saiu, sendo seguido até a porta, onde recebeu os primeiros tiros. Júlio e Mário fugiram do local, mas voltaram, logo depois, em uma Parati de cor prata e pararam na porta do imóvel. Um dos dois desceu e atirou novamente contra a vítima, que estava caída na calçada.

Como cada um foi denunciado

  • Antônio da Penha foi denunciado com base no artigo 121 (homicídio), parágrafo 2º, incisos I (mediante paga ou promessa de recompensa), IV (com utilização de recurso que dificulte a defesa da vítima) e V (para assegurar a ocultação de outro crime), todos do Código Penal;
  • Mário Martins Lopes Neto e Júlio dos Santos Ferreira foram denunciados com base no artigo 121, parágrafo 2º, I, IV (mediante dissimulação) e V do Código Penal; Valterly da Silva;
  • Rodrigues foi denunciado com base no artigo 121, parágrafo 2º, IV e V, combinado com artigo 29 (quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a este cominadas, na medida de sua culpabilidade), ambos do Código Penal.

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Deputada colombiana é flagrada fumando vape durante sessão sobre saúde

Um episódio curioso ocorreu no Parlamento colombiano na terça-feira, 17, quando a deputada Cathy Juvinão, do Partido da Aliança Verde, foi flagrada fumando um vape durante uma sessão que discutia reformas na área da saúde.

O incidente foi registrado pelas câmeras de transmissão da reunião, e Cathy foi filmada com o dispositivo. Ao perceber que estava sendo gravada, tentou esconder o vape, mas a fumaça que escapou acabou expondo o ato, fazendo com que a parlamentar chegasse a engasgar. O episódio gerou grande repercussão nas redes sociais.

Após o episódio viralizar, a deputada se desculpou publicamente. Em uma postagem no X (antigo Twitter), ela escreveu: “Peço desculpas aos cidadãos pelo que aconteceu ontem em plenário. Não vou me juntar ao mau exemplo que hoje em dia intoxica o discurso público, e isso não se repetirá.” Ela reafirmou seu compromisso de continuar defendendo suas pautas com o mesmo empenho.

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