MPT-GO move ação por assédio moral contra médico em Anápolis

Sede do MPT-GO: Médico sócio de cinco empresas é alvo de ação por assédio moral contra funcionários

O Ministério Público do Trabalho em Goiás (MPT-GO) ajuizou, no último dia 5, uma ação na Justiça do Trabalho contra um médico de Anápolis, Goiás, acusado de assédio moral contra seus empregados. O profissional, cujo nome não foi divulgado, é sócio de cinco empresas e possui mais de 20 anos de exercício da profissão.

Na ação, o órgão solicita a penalização do médico em R$ 200 mil como forma de reparação pelos danos causados. Além disso, foi requisitada uma decisão liminar para cessar imediatamente os casos de assédio moral antes do julgamento do mérito.

Após receber denúncia, o MPT ouviu nove trabalhadores, atuais e sem vínculo, em audiência, e solicitou uma inspeção do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest) no ambiente de trabalho de uma das empresas do médico.

“Observamos um ambiente terrível, com conflitos laborais, qualidade de liderança questionável, ameaças de demissão e comportamentos ofensivos constantes perpetrados pelo médico”, relata o procurador do Trabalho Tiago Ranieri, responsável pelo caso. “Em relação à saúde e bem-estar dos trabalhadores, constatamos uma alta taxa de adoecimento”, acrescenta.

Mulheres

Ranieri afirma ainda que, apesar de ter sido proposto um Termo de Ajuste de Conduta para que o problema fosse resolvido sem a necessidade de recorrer ao Judiciário, o profissional se recusou a assinar o documento. O fato levou o MPT-GO a ajuizar a ação.

Na oitiva dos nove trabalhadores, eram sete mulheres e dois homens. E de acordo com os fatos que verificamos, há claramente uma intimidação e agressões voltadas para atingir especificamente mulheres”, pontua o procurador.

No pedido feito pelo órgão, duas diretrizes se destacam: violação de normas internacionais, como a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Agenda 2030 e os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos, ambos da Organização das Nações Unidas (ONU); o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

 

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Produção de arroz em Goiás deve crescer 19,6% na safra 2024/25

A produção de arroz em Goiás, na safra 2024/2025, deverá chegar a 155,6 mil toneladas do grão, conforme revela a edição de dezembro do boletim Agro em Dados, da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa-GO).

A estimativa é de que o cultivo do cereal cresça 19,6% em relação à safra anterior, alcançando o recorde da série histórica da produção goiana, de forma que o estado mantenha a sexta posição no ranking nacional.

“Essas previsões, bem como o desempenho alcançado na última safra, demonstram que estamos explorando cada vez mais satisfatoriamente nosso potencial para o cultivo do arroz”, afirma o titular da Seapa, Pedro Leonardo Rezende.

Segundo ele, esse cenário é positivo não apenas no âmbito econômico, mas também no que diz respeito à segurança nutricional, uma vez que o arroz é um item essencial para a conquista da soberania alimentar em Goiás e no Brasil.

Quanto ao valor bruto de produção (VBP) do arroz em Goiás em 2024, a expectativa é de um aumento de 31,1% em relação ao ano anterior, chegando a R$ 263,3 milhões. No ranking estadual, Flores de Goiás, São João d’Aliança e São Miguel do Araguaia compõem o pódio dos destaques municipais na produção de arroz do último ano.

Essas e outras informações a respeito do cultivo e da comercialização do arroz em Goiás estão reunidas na última edição do Agro em Dados.

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