Mulher é presa após tentar roubar carro de aplicativo por ele estar dirigindo “muito devagar”

A americana e Neusha Alexandra Afkami, de 27 anos, foi presa em Austin, no Texas, EUA, por roubar o carro em que estava porque o motorista estava “muito lento” e usar seu cartão de crédito sem permissão.

Neusha havia embarcado no veículo no seu hotel na madrugada do último domingo ,10, para ser levada ao aeroporto de Austin-Bergstrom (Texas, EUA), de acordo com o depoimento da americana. Mas durante a viagem, o motorista, que não foi identificado, relata que durante o trajeto, a passageira ficou irritada com a demora e, atirou o telefone dele pela janela.

Enquanto o condutor procurava seus pertences fora do carro, Afkami assumiu o controle do veículo e partiu, deixando-o na estrada e partindo para o aeroporto com um Chevrolet Cruze 2016

“Preciso chegar ao aeroporto, então vou pegar seu carro e deixá-lo na Southwest Airlines!”, gritou ela ao motorista, afirma a polícia texana.

Neusha foi tão rápida que ainda teve tempo de parar e fazer compras, ela gastou US$130 (R$645) em uma loja do aeroporto usando o cartão de crédito do motorista. O carro foi deixado na frente do terminal .

Mas antes que a americana pudesse pegar o voo, policiais foram notificados do seu paradeiro, e ela foi presa. Todos os itens comprados e o cartão foram encontrados com a suspeita, que foi levada para a prisão do condado de Travis sob fiança de US$16 mil (ou R$78 mil).

De acordo com o interrogatório, Afkami alegou que ambos estavam discutindo sobre a duração do trajeto e disse ao motorista que precisava chegar ao aeroporto, então pegaria o carro e o deixaria para que ele usasse depois. A primeira audiência da Neusha está marcada para 9 de janeiro.

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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