Mulher morre após bater carro contra ônibus do transporte coletivo na BR-060

Mulher morre após bater carro contra ônibus do transporte coletivo na BR-060

Uma mulher de 36 anos morreu após bater o carro contra um ônibus do transporte coletivo na BR-060, em Guapó. Vítima era motorista do veículo, que também levava o marido e a filha dela. Corpo de Bombeiros foi responsável pelo resgate no acidente que ocorreu na noite da última segunda-feira, 12.

A Viação Reunida, responsável pela administração da empresa Rede Metropolitana de Transporte Coletivos (RedMob), informou que o motorista do ônibus trafegava pela rodovia atrás de uma carreta. O motorista do veículo, em determinado momento, reduziu a velocidade para realizar uma conversão e o motorista do ônibus fez o mesmo.

Após isso, o motorista sentiu um forte impacto na traseira do ônibus. O impacto do acidente fez com que o veículo fosse arrastado por alguns metros.

Dentro do carro envolvido no acidente estavam Renata Cavalcante de Souza, o seu marido, que é policial militar, e a sua filha. O Corpo de Bombeiros conduziu as vítimas até o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). A motorista do carro sofreu diversas fraturas e não resistiu, morrendo no hospital.

O marido de Renata foi internado em estado de saúde geral regular e está consciente, respirando sem ajuda de aparelhos. O hospital não informou o quatro de saúde da criança.

Através de nota, a Viação Reunidas lamentou o ocorrido e informou que “está à disposição das autoridades para os esclarecimentos que se fizessem necessários”.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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