Mulher que teve relações sexuais com sem-teto sofre de problemas psiquiátricos, revela laudo

A mulher flagrada pelo marido tendo relações sexuais com um morador de rua, no Distrito Federal (DF), possui um extenso e antigo histórico de doenças psíquicas, apontou um relatório médico. De acordo com o documento, Sandra Mara, não estaria em condições de falar sobre o episódio ocorrido na noite do último dia 9 de março.

Desde 2017, a paciente apresenta transtornos psicológicos, inclusive com indicação médica para internação psiquiátrica. Em um dos trechos do documento que o Mais Brasília teve acesso, o médico descreve todo o histórico dos transtornos, desde a síndrome depressiva em 2017 até a fase maníaco psicótica e o indicativo para a internação.

O relatório médico cita ainda comportamentos inadequados, gastos excessivos, falso reconhecimento, doação de pertences e resistência em se vestir.

Investigação

O caso da traição da mulher ganhou repercussão nacional, principalmente pelo seu marido, que também é personal trainer, ter flagrado a cena e agredido o morador de rua. Desde então, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC) investiga o caso, e a hipótese de estupro também está sendo analisada pela corporação.

Na última quinta-feira (24/3), o morador de rua, Gilvado Alves, concedeu entrevistas à mídia, onde relatou todo o ocorrido, em detalhes. Após a veiculação das entrevistas, o pai de Sandra está processando Givaldo por difamação. O caso corre em segredo de justiça na Vara Cível de Planaltina.

Além do processo por difamação movido pelo pai de Sandra, o marido da mulher também entrou na justiça para pedir a remoção de perfis fake e contas de vaquinhas fake da internet.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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