Mulher “ressuscita” minutos antes de ser cremada na Índia

Na última segunda-feira, 12, uma mulher que estava a caminho da cremação, em Brahmapur, na província de Odisha, na índia, recuperou os sentidos minutos antes de ser cremada e deixou os familiares assustados.

Segundo o The Times of India, a indiana Bujji Aamma, de 52 anos, foi dada como morta pelo marido Sibaram Palo, após ela não acordar e nem apresentar sinais de respiração.

Em 1º de fevereiro, a mulher sofreu um acidente doméstico que deixou mais de 50% do corpo dela queimado. Bujji foi levada para o hospital universitário da faculdade MKCG e, após o tratamento inicial, recebeu alta e foi enviada para casa. Desde então ela voltou a apresentar problemas de saúde, mas não pôde ser internada em outro hospital devido às dificuldades financeiras da família.

Na segunda,12, Bujji não acordou e não demonstrou estar respirando, afirma o marido da indiana. “Pensei que estava morta e informei aos familiares para arranjarem um veículo funerário para transportar o corpo para o local de cremação”, diz Sibaram.

O corpo de Bujji Aamma foi encaminhado para um campo de cremação próximo à vila de Bijipur. O cadáver foi acompanhado por Chiranjibi, e um vizinho do casal. Sibaram conta que a montagem da pira funerária estava quase concluída quando Bujji abriu os olhos e respondeu aos nossos chamados.

“Isso nos chocou. Inicialmente, ficamos assustados, pois nunca tínhamos visto algo parecido, embora tivéssemos ouvido algumas histórias”, afirma Chiranjibi ao jornal.

Assim que a mulher foi confirmada que “estava viva”, o carro funerário foi enviado de volta à casa dela. Como Sibaram não tinha como arcar com os custos do funeral, a população local doou dinheiro para a cremação de Bujji.

Ao The Times of India, o motorista do veículo, conta que o corpo foi retirado por volta das 9h e, após cerca de meia hora, precisou retornar com a mulher já viva. Uma fonte do crematório explica ao jornal indiano que a população local não precisa de certidão de óbito para a realização da cremação de membros da família.

 

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Hugo destaca avanço em cirurgias endoscópicas com melhorias e investimentos

O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), unidade do governo do Estado gerida pelo Hospital Israelita Albert Einstein desde junho deste ano, realizou no final de novembro sua primeira cirurgia endoscópica da coluna vertebral. Essa técnica, agora prioritariamente utilizada nos atendimentos de urgência e emergência, é minimamente invasiva e representa um avanço significativo no tratamento de doenças da coluna vertebral, proporcionando uma recuperação mais rápida e menores riscos de complicações pós-cirúrgicas.

Segundo o coordenador da ortopedia do Hugo, Henrique do Carmo, a realização dessa técnica cirúrgica, frequentemente indicada para casos de hérnia de disco aguda, envolve o uso de um endoscópio. Este equipamento, um tubo fino equipado com uma câmera de alta definição e luz LED, transmite imagens em tempo real para um monitor, iluminando a área cirúrgica para melhor visualização. O tubo guia o endoscópio até a área-alvo, permitindo uma visão clara e detalhada das estruturas da coluna, como discos intervertebrais, ligamentos e nervos.

“Quando iniciamos a gestão da unidade, uma das preocupações da equipe de ortopedia, que é uma especialidade estratégica para nós, foi mapear e viabilizar procedimentos eficazes já realizados em outras unidades geridas pelo Einstein, para garantir um cuidado mais seguro e efetivo dos pacientes”, destaca a diretora médica do hospital, Fabiana Rolla. Essa adoção da técnica endoscópica é um exemplo desse esforço contínuo.

Seis meses de Gestão Einstein

Neste mês, o Hugo completa seis meses sob a gestão do Hospital Israelita Albert Einstein. Nesse período, a unidade passou por importantes adaptações que visam um atendimento mais seguro e de qualidade para os pacientes. Foram realizados 6,3 mil atendimentos no pronto-socorro, mais de 6 mil internações, mais de 2,5 mil procedimentos cirúrgicos e mais de 900 atendimentos a pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC).

A unidade passou por adequações de infraestrutura, incluindo a reforma do centro cirúrgico com adaptações para mitigar o risco de contaminações, aquisição de novas macas, implantação de novos fluxos para um atendimento mais ágil na emergência, e a reforma da Central de Material e Esterilização (CME) para aprimorar o processo de limpeza dos materiais médico-hospitalares.

Hoje, o Hugo também oferece um cuidado mais humanizado, tanto aos pacientes como aos seus familiares. A unidade implementou um núcleo de experiência do paciente, com uma equipe que circula nos leitos para entender necessidades, esclarecer dúvidas, entre outras atividades. Além disso, houve mudança no fluxo de visitas, que agora podem ocorrer diariamente, com duração de 1 hora, em vez de a cada três dias com duração de 30 minutos.

Outra iniciativa realizada em prol dos pacientes foi a organização de mutirões de cirurgias, visando reduzir a fila represada de pessoas internadas que aguardavam por determinados procedimentos. Essa ação viabilizou a realização de mais de 32 cirurgias ortopédicas de alta complexidade em um período de dois dias, além de 8 cirurgias de fêmur em pacientes idosos. Todos os pacientes beneficiados pelos mutirões já tiveram alta hospitalar.

Plano de investimentos para 2025

Para o próximo ano, além do que está previsto no plano de investimentos de R$ 100 milhões anunciado pelo Governo de Goiás, serão implantadas outras melhorias de fluxos e processos dentro das atividades assistenciais. Isso inclui processos preventivos de formação de lesões por pressão, otimização de planos terapêuticos, cirurgias de emergência mais resolutivas, e outras ações que visam aprimorar o cuidado dos pacientes.

O hospital também receberá novos equipamentos, como o tomógrafo doado pelo Einstein para melhorar o fluxo de pacientes vítimas de trauma e AVC, e um robô de navegação cirúrgica.

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