Mulher se agarra em capô de carro para evitar roubo de cão nos EUA

Mulher se agarra em capô de carro para evitar roubo de cão nos EUA

Viralizou nesta semana um vídeo que flagrou uma mulher agarrada ao capô de um Kia em alta velocidade no centro de Los Angeles, na Califórnia (EUA), para tentar impedir o roubo do seu cachorro de estimação. As imagens foram registradas em 18 de janeiro de 2024, quando a mulher foi almoçar num restaurante no centro da cidade com seu buldogue francês, Onyx.

Tudo começou em frente a uma unidade do supermercado Whole Foods, quando Ali Zacharias foi abordada por uma mulher que pegou seu Buldogue francês chamado Onyx que estava sentado debaixo da mesa. O animal foi agarrado pela coleira e a mulher que o levou começou a se afastar da tutora. “Achei que fosse um mal-entendido, então falei que aquele era o meu cachorro. Tentei segui-la até o carro, mas entrei e havia quatro pessoas dentro”, contou Ali.

De acordo com a KTLA 5, os suspeitos empurraram a mulher para fora do veículo e trancaram as portas. Então, ela pulou no capô do sedã enquanto gritava por socorro. “Ninguém apareceu, só sei que o carro bateu em mim e fui para cima do capô”, disse ela.

“Eu estava pensando: ‘Não vou deixar esse carro ir’. Então apenas segurei os limpadores de para-brisa”, contou Zacharias. “Antes que eu percebesse, estávamos dirigindo pelo quarteirão e ganhando velocidade”.

Testemunhas relataram que os suspeitos dirigiram vários quarteirões antes de fazer a curva fechada que derrubou a vítima do veículo. A americana informou que teve alguns hematomas e cortes, mas não ficou gravemente ferida.

“[Eles] começaram a ir muito rápido e eu pensei que fosse morrer. Eu simplesmente pensei, é isso, vou morrer. Eu estava do lado de fora de um carro indo a 40 milhas por hora (cerca de 64 km/h). Foi tão assustador”, acrescenta.

Depois disso, ela descreveu os ladrões à polícia, que tem buscado imagens de câmera de segurança para encontrar o carro e tentar resgatar o buldogue.

O cachorro ainda não foi recuperado e Ali Zacharias lamenta a ausência do pet. “O que quer que eu esteja fazendo, estou triste porque não estou fazendo com Onyx”, afirmou.

ASSISTA AO VÍDEO: 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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