Mulher sofre graves queimaduras ao fritar ovo e morre após 10 dias internada no interior de SP

Mulher sofre graves queimaduras ao fritar ovo e morre após 10 internada no interior de SP

Uma mulher de 33 anos veio a óbito, nesta segunda-feira, 26, após passar 10 dias internada na Unidade de Tratamento de Queimaduras (UTQ) da Santa Casa de Misericórdia de Limeira, situada no interior de São Paulo. Elisângela Oliveira de Jesus, que é de Rio Claro, São Paulo, sofreu graves queimaduras enquanto fritava um ovo.

O incidente ocorreu no dia 16 de fevereiro. Elisângela colocou uma frigideira com óleo para esquentar no fogão e, em seguida, quebrou um ovo em um copo para verificar se o alimento não estava estragado.

O copo continha água, detalhe que passou despercebido por ela. Ao despejar o ovo com a água na frigideira com óleo, as chamas subiram e atingiram parte do rosto de Elisângela, assim como a camiseta e o sutiã de amamentação que estava usando.

Após ser inicialmente atendida na Santa Casa de Rio Claro, Elisângela foi transferida para o hospital especializado em tratamento de queimaduras em Limeira. Embora estivesse agendada para realizar uma cirurgia nesta segunda, infelizmente, sofreu uma parada cardiorrespiratória e não resistiu. Ela tinha uma filha de um ano.

Durante o período de internação, uma onda de solidariedade se formou em torno da família para ajudar o  esposo e a filha da vítima. Conscientes da situação delicada em que se encontram, uma campanha online foi lançada nas redes sociais para arrecadar recursos em apoio ao viúvo. Para contribuir, basta procurar pelo perfil de Régis Cândido.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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