Mutirama pode ser interditado novamente em menos de um mês após ser liberado

O Parque Mutirama, em Goiânia, pode ser novamente interditado após o Ministério Público de Goiás (MPGO) apresentar à Justiça, nesta terça-feira, 12, um pedido para que o local seja novamente fechado. Caso o pedido seja acatado, o parque só poderá ser reaberto depois que comprovar que todos os brinquedos passaram por inspeção técnica e manutenção adequadas, além de estarem com condições adequadas de uso. Agora, a prefeitura deve apresentar documentos e fotos que comprovem, de forma detalhada, a atual condição dos brinquedos.

A promotora Leila Maria de Oliveira, da 50ª Promotoria de Justiça de Goiânia, sustenta que apesar da reabertura do parque, a Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) não conseguiu dar provas de que todos os brinquedos foram adequados às normas técnicas. além de não ter apresentado laudos ou relatórios de inspeção que atestem que os brinquedos estão aptos a funcionar.

Interdição do Mutirama

Em 2017, quando um acidente com o brinquedo twister deixou mais de dez pessoas feridas, sendo uma em estado grave, a promotora propôs ação civil pública, com objetivo de que fosse imposta à Agetul a obrigação de realizar perícia em todos os brinquedos do Parque Mutirama, sendo a pasta responsável pela manutenção do local. Contudo, passados quase quatro anos desde a propositura da ação, o município não conseguiu comprovar a regularidade das manutenções.

No bojo desta ação, em maio deste ano, a promotora teve o pedido de interdição do parque aceito, até comprovação da execução das medidas de segurança e manutenção. No entanto, ao acolher recurso da prefeitura, a decisão foi suspensa e o parque reaberto.

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MP denuncia 20 torcedores do Palmeiras por emboscada

Nesta quarta-feira, 18, o Ministério Público denunciou 20 integrantes da torcida organizada Mancha Alvi Verde, do Palmeiras, que estariam envolvidas no ataque a dois ônibus de torcedores do Cruzeiro. A emboscada, como a Polícia Civil tem chamado o episódio, aconteceu no dia 27 de novembro na Rodovia Fernão Dias, em Mairiporã, na Grande São Paulo, e resultou na morte de um integrante da torcida Máfia Azul, do Cruzeiro.

A morte de José Vitor Miranda dos Santos, informou o Ministério Público, foi causada por traumatismo cranioencefálico, em decorrência de golpes desferidos com instrumento contundente.

De acordo com o Ministério Público, os torcedores que foram denunciados hoje assumiram “o risco de resultado homicida, por motivo torpe, com emprego de meio cruel e de meio que possa resultar em perigo comum, e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima”. Por isso, os membros do Ministério Público solicitaram a prisão preventiva de todos os denunciados, argumentando que “soltos, os denunciados sem dúvida irão planejar novos delitos em face de torcedores do clube rival, colocando toda a sociedade em risco”.

O ataque ocorreu quando os torcedores mineiros retornavam para Belo Horizonte, após jogo contra o Athletico Paranaense, em Curitiba. Na ocasião, um dos ônibus com torcedores do Cruzeiro foi incendiado e, o outro, depredado. Além do torcedor que morreu, outros ficaram feridos. Segundo a polícia, barras de ferro, pedaços de madeira, fogos de artifício e rojões foram apreendidos no local.

Até agora, 15 pessoas suspeitas de envolvimento na emboscada já foram presas pela polícia.

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