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Na Alemanha homem mata a família após descobrir fraude em certificado de vacinação

Nesta terça-feira (7) a polícia de Brandemburgo, no noroeste da Alemanha comunicou ter descoberto um possível motivo pela morte de uma família de cinco pessoas, que aconteceu no último final de semana e que chocou o município de Königs Wusterhausen.

Os promotores responsáveis pelo caso afirmaram que o pai, de 40 anos, matou a esposa, também de 40 anos e as três filhas do casal, de 4, 8 e 10 anos, antes de cometer suicídio. Após vasculhas a residência da família, a polícia encontrou uma nota, que eles acreditam ter sida escrita pelo homem que cometeu o crime.

Na carta, ele explicou que havia falsificado um certificado de vacinação contra a Covid-19 para sua esposa apresentar ao empregador. Ainda segundo a carta, o empregador descobriu a falsificação do documento e ameaçou a família com uma ação legal. O assassino afirmou na carta ter medo de ser preso e perder a guarda das filhas.

No último sábado (3), vizinhos que descobriram os corpos sem vida da família, dentro da casa, alertaram a polícia. Segundo as equipes que atenderam a ocorrência, todos os cinco membros da família estavam com ferimentos à bala e uma arma de fogo foi encontrada nas dependências do imóvel. As autoridades informaram que, nem o pai nem a mãe tinham licença para porte de arma de fogo.

Falsificação de Vacinação pode causar prisão na Alemanha

A legislação Alemã, não previa punições relacionadas à apresentação de certificados falsificados, apenas médicos poderiam ser perseguidos judicialmente. Entretanto, no dia 24 de novembro, entrou em vigor uma alteração aprovada pelo parlamento alemão. Dependendo do grau da contravenção e o propósito, a pena para quem falsificar o atestado de vacinação pode ser uma multa ou uma pena máxima de cinco anos de prisão.

Tribunas na Baixa-Saxônia e na Renânia do Norte-Vestfália rejeitaram que o certificado de vacinação possa ser considerado um documento oficial e determinaram que a apresentação deste documento falsificado só é passível de punição quando apresentado a autoridades ou seguradoras e não em restaurantes, farmácias ou empregadores.