No início deste o mês, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), afirmou que iria pensar na proposta de desobrigação do uso de máscaras de proteção individual quando atingisse 70% da população imunizada com todo o ciclo vacinal completo. Entretanto, hoje (22), ele afirmou que a ideia já está sendo analisada. Atualmente, a capital brasileira conta com quase 50% de habitantes vacinados com as duas doses da vacina. O governo de Goiás afirma não haver a possibilidade de que o mesmo aconteça aqui. No momento, o estado possui 42,2% da população totalmente imunizada.
Ronaldo Caiado (DEM), na segunda-feira (18), em coletiva de imprensa no Hospital Geral de Goiânia (HGG), afirma “não ter pressa” para liberar a população do uso “Nós estamos trabalhando com o percentual de 70%. Todo esse trabalho está sendo feito por toda a nossa área da secretaria da saúde, coordenado pelo nosso secretário e vamos dentro de um protocolo, tá certo? Nós não temos pressa para dizer que somos aí, o primeiro, ou o segundo, ou o terceiro lugar. Ninguém tá disputando pole position nesse assunto, nós estamos disputando segurança para a população. No momento quem nós estivermos esse nível de segurança, essas medidas serão tomadas”, declarou.
A cidade Duque de Caxias, no estado do Rio de Janeiro, na baixada fluminense já desobriga o uso. Rio de Janeiro e São Paulo discutem o assunto.
Goiânia discute a proposta
Na Câmara Municipal de Goiânia foi protocolado um projeto de lei (nº 474/2021) que torna o uso de máscaras desobrigatório. A proposta é da vereadora Gabriela Rodart (DC) e ele revoga as leis que instituem a obrigatoriedade. Goiânia, possui 57,7% com as duas doses e dose única da vacina.
A obrigatoriedade das máscaras é exigida no município desde 2020. Segundo a lei municipal, a multa é de R$ 110 para as pessoas que descumprirem a regra e de R$ 4.705 para os estabelecimentos, onde também é obrigatório o uso do item de segurança.
De acordo com a vereadora, “o projeto visa revogar a obrigatoriedade do uso de máscaras versado em estudos que questionam a baixíssima eficácia de proteção do equipamento. Com a medida, pretende preservar as liberdades individuais e o direito do cidadão de fazer suas próprias escolhas” diz. A vereadora afirma ainda que a obrigação gera uma indústria de multas em favor da máquina pública.