Na contramão do governo, Rio Verde autoriza comércio aos finais de semana

Na contramão do governo, Rio Verde autoriza comércio aos finais de semana

A Prefeitura de Rio Verde publicou nesta quarta-feira (14/4) um novo decreto municipal ditando as medidas restritivas para o combate da Covid-19 na cidade. As determinações, porém, vão contra àquelas determinadas pelo Governo de Goiás em decreto publicado nesta terça-feira (13/4).

O novo decreto municipal destoa do estadual principalmente no horário de funcionamento do comércio e de atividades consideradas não essenciais. Enquanto o Governo de Goiás determinou que tais atividades devem fechar as portas nos finais de semana e que só devam atuar por seis horas durante a semana, o decreto da Prefeitura de Rio Verde autoriza o funcionamento nos finais de semana e não, embora imponha algumas restrições, não segue a orientação referente aos horários.

Segundo o documento, a maior parte das atividades, como bares, shoppings, templos e academias, poderão funcionar com até 30% da capacidade e até às 22h. Também está determinado que se a ocupação hospitalar subir acima dos 80% todas as atividades serão suspensas imediatamente por 14 dias.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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