“Não passamos a mão em cabeça de bandido, tem que trabalhar”, declarou Caiado no Presídio Feminino de Orizona

O Presídio Feminino de Orizona colocou fim às prisões mistas na região e conta com 102 vagas exclusivas para mulheres, possui polo de confecção para produção de uniformes e máscaras de proteção contra coronavírus. Ronaldo Caiado entregou 10 viaturas à DGAP e falou que em gestões passadas, as penitenciárias eram verdadeiros “quartéis generais de facções criminosas”.  “Hoje, avançamos muito e temos presídios de alta segurança e modelo, a exemplo de Águas Lindas, Anápolis, Formosa, Planaltina”, disse o governador.

“Não passamos a mão na cabeça de bandido. Tem que reeducar as pessoas, sim, mas tem que trabalhar e cumprir pena”, declarou o governador Ronaldo Caiado, nesta quarta-feira, 30, em solenidade na Unidade Prisional Regional Feminina de Orizona. “Estado gasta uma fábula de dinheiro para manter essas pessoas encarceradas. Bandido já deu prejuízo demais à população”, destacou o governador.

O governador acrescentou que há casos em que os custo de manutenção de detentos é maior que o valor investido em uma educadora. “É inadmissível que essa responsabilidade fique nos ombros da população goiana”, acrescentou. Diretor-geral de Administração Penitenciária, coronel Agnaldo Augusto da Cruz destacou que a unidade feminina de Orizona deve ser um modelo implementado em todo estado.

Foto: Júnior Guimarães

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos