Não se misturam? Esportistas declaram opções políticas nas eleições 2022

Lula x Bolsonaro times Eleições 2022

Não se misturam? Esportistas declaram opções políticas nas eleições 2022

Política e esporte não se misturam? Não é o que algumas personalidades esportivas acreditam. Nas redes sociais, diversos atletas e ex-atletas se manifestaram a favor de Lula (PT) ou Bolsonaro (PL) nestas Eleições 2022. O Diário do Estado reuniu alguns desses nomes que já declararam seus votos publicamente.

Apoiadores de Lula nas Eleições

Uma das personalidades mais marcantes a declarar voto em Lula nestas Eleições é o ex-jogador de futebol Raí. Multicampeão pelo São Paulo, ele afirmou que tomou a sua decisão por “amar a vida”, “respeitar todas as cores” e ser “antirracista” e “anti-fascista”.

Ainda no meio futebolístico, o treinador Vanderlei Luxemburgo também votará em Lula nas Eleições 2022. Em sua declaração, o técnico fez alusões com o linguajar dentro das quatro linhas, dizendo que o Brasil pode resolver o jogo “ainda no primeiro tempo”.

Entre os jogadores ainda em atividade, Igor Julião, ex-Fluminense, e Paulinho, ex-Vasco, também militam constantemente a favor de Lula. Quanto aos ídolos que já se aposentaram do futebol, destacam-se Juninho Pernambucano e Casagrande. Fora do meio do futebol, a jogadora de vôlei Carol Solberg é apoiadora de Lula.

Esportistas que preferem Bolsonaro

Um dos grandes nomes que apoiam Bolsonaro nas Eleições 2022 é o ídolo do Palmeiras Marcos. O ex-goleiro da Seleção Brasileira nunca escondeu a sua escolha pelo atual presidente, sendo que em 2018 fez diversas postagens em alusão ao candidato que hoje disputa a reeleição.

O ex-flamenguista Reinier também entra na onda bolsonarista. O atleta, inclusive, chegou a discutir com Paulinho nas redes sociais a respeito do assunto. Lucas Moura, campeão da Sul-Americana pelo São Paulo em 2012, também publicou nas redes que Bolsonaro é o candidato que “mais se alinha” com seus pensamentos nestas Eleições.

Além deles, o volante Felipe Melo, os ex-pilotos Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet e os jogadores de vôlei Maurício Souza e Tandara também votarão em Bolsonaro nas Eleições 2022.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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