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Nasa divulga os meses em que chuvas de meteoros poderão ser vistas em 2024

Última atualização 31/12/2023 | 10:11

A agência espacial dos Estados Unidos (NASA) informou os meses de 2024 em que há previsão de chuvas de meteoros. Serão seis eventos ao longo do próximo ano: Quadrântidas (janeiro), Líridas (abril), Perseidas (agosto), Oriônidas (outubro), Leônidas (novembro) e Geminidas (dezembro).

Clayton Gubio, astrônomo cultural do Instituto Gunstar, disse ao Diário do Estado (DE) que todas essas chuvas de meteoros poderão ser vistas do Hemisfério Sul, mas isso também depende da fase da Lua e das condições climáticas no período.

“Todas essas chuvas podem ser vistas aqui do Brasil. Apesar de que, por exemplo, a Perseidas, ela é uma chuva do norte, mas ainda dá pra gente ver no sul”, explicou. 

O astrônomo informa que na primeira chuva prevista para janeiro, o Instituto Gunstar ainda não marcou uma observação, visto que o verão é uma estação instável. “Para essas chuvas de meteoros, que vêm de novembro até março, a gente nem faz eventos porque é complicado. Por exemplo, dia 26, foi a lua cheia, faltava 15 minutos para dar o horário do evento, estava tudo limpo, o céu aberto, foi 15 minutos, veio a chuva”, contou.

O que são as chuvas de meteoros?

O fenômeno astronômico é resultado de detritos de caudas de cometa ou objetos maiores que se esfacelam no espaço, segundo Clayton. “Se eles estão em inércia, se eles têm algum movimento, eles continuam o movimento, mas tem toda uma trajetória por causa da gravidade do Sol, que meio que rege esses movimentos dos planetas e dos outros objetos que circundam o sistema solar”, esclarece. 

Ele explica ainda que tal evento pode ser vislumbrado da Terra quando, em determinada fase da translação do globo, o planeta entra no caminho dos detritos e a gravidade da Terra os atrai para seu centro.

“Tem vários tipos de detrito que formam essas chuvas periódicas, têm detritos de cometas, detritos de asteroides, tem detrito do Halley. Por isso que todo ano tem as chuvas, porque todo ano a gente passa no caminho das sobras desses objetos que são atraídos para o centro do nosso planeta, através da nossa gravidade”, afirma.