No Reino Unido, pílula antirressaca começa a ser vendida à população

pílula antirressaca

No Reino Unido, pílula antirressaca começa a ser vendida à população

Nesta semana, o Reino Unido deu início à comercialização do medicamento Myrkl, uma pílula antirressaca. Com desenvolvimento da empresa farmacêutica De Faire Medical, em parceria com o Instituto de Ciência e Saúde Pfützner, o remédio reduz a concentração de álcool no sangue.

A milagrosa pílula antirressaca

Quem nunca desejou que existisse uma pílula antirressaca para evitar as dores de cabeça na manhã seguinte após uma noite de bebedeira? Myrkl chega exatamente com essa proposta. A recomendação é de que a pessoa tome duas pílulas pelo menos duas horas antes de começar a ingerir álcool.

Apesar de não evitar completamente a ressaca, pois o corpo continua em desidratação, a Myrkl pode reduzir a concentração de álcool no sangue em 50% já nos primeiros 30 minutos depois do consumo de bebida alcoólica. A pílula antirressaca funciona por até 12 horas.

A Myrkl age ao decompor o álcool ainda no intestino, antes de chegar ao fígado. De acordo com estudos científicos da revista Nutrition and Metabolic Insights, pacientes que utilizaram o remédio após duas doses de vodka apresentaram 70% de álcool a menos no sangue em relação aos demais.

Apesar de chegar como uma novidade, a criação original da Myrkl ocorreu na década de 1990. Ao longo dos anos, houve um processo de aperfeiçoamento até a pílula antirressaca alcançar o atual patamar.

No momento, o remédio ainda não está disponível em farmácias do Reino Unido, apenas no site oficial da empresa. A caixa com 15 doses custa um total de £ 30, o equivalente a R$ 192,95, na cotação atual.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos