Novo decreto em Goiânia permite missas e cultos com 10% da capacidade das igrejas

Novo decreto em Goiânia permite missas e cultos com 10% da capacidade das igrejas

De acordo com o novo decreto municipal assinado pelo prefeito de Goiânia, Rogério Cruz (Republicanos), estão permitidos os atendimentos individuais religiosos mediante agendamento, como confissões e aconselhamentos. Mas, segundo o texto publicano no Diário Oficial do Município, há a possibilidade também de realização de missas e cultos religiosos.

Estas cerimônias podem acontecer mediante as seguintes condições: o horário de funcionamento entre as 7h e as 21h, o comparecimento dos fiéis limitado à 10% da capacidade permitida pelo templo (do total de assentos) e distanciamento de 2 metros entre cada devoto.

Além disso, deve haver intervalo de 3 horas entre as missas e cultos, para a desinfecção do ambiente. Fica imposto o uso de máscaras e os padrões regulares de segurança, como disposto no decreto (basta clicar e conferir).

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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