Novos radares entram em operação em trecho goiano da BR-153

Motoristas que circulam pelas rodovias federais que cortam o estado devem ficar em alerta, de agora em diante. Nesta segunda-feira, 20, 80 radares passaram a operar ao longo do Sistema Anápolis-Aliança do Tocantins, abrangendo as BRs-153, 414 e 080. Destes, 68 estão em Goiás, sendo 55 na BR-153. Os outros 12 equipamentos foram instalados no Tocantins.

Dos 80 equipamentos, 56 limitam a velocidade a 80 km/h, enquanto nove têm velocidade máxima de 100 km/h para veículos leves e 80 km/h para pesados, conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) é responsável pela operação e autuação dos infratores. A concessionária analisa as imagens dos radares em uma central terceirizada, enviando as informações necessárias à PRF, que emite os autos de infração.

Os locais de instalação seguem a Resolução 798/2020 do CONTRAN e o Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, definidos em conjunto com a PRF após estudos técnicos considerando estatísticas de acidentes e fluxo de veículos.

A sinalização, horizontal e vertical, foi implantada conforme projeto aprovado pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), respeitando normas brasileiras vigentes e manuais de engenharia viária e de tráfego.

“O objetivo da operação dos radares pela PRF é garantir o cumprimento dos limites de velocidade e a segurança de todos os motoristas no trecho”, destaca Marcelo Belão, gerente de Atendimento ao Usuário da Ecovias do Araguaia, concessionária  responsável por administrar e operar 851 quilômetros das rodovias BR-153/TO/GO e BR-080/414/GO, entre Aliança do Tocantins  e Anápolis.

Confira locais de instalação:

BR-153:

Radar KM

15 064+660

16 070+835

16 071+000

17 073+030

19 093+380

19 093+530

21 138+000

22 241+685

23 155+440

24 161+610

25 200+110

25 200+295

26 205+580

27 208+170

28 209+220

29 218+320

29 218+440

30 234+560

31 236+640

32 259+395

33 277+420

34 290+395

35 293+140

36 300+410

36 300+580

37 304+365

38 309+450

39 317+950

40 320+910

40 321+100

41 325+000

42 354+075

43 356+210

43 356+600

44 362+400

45 365+210

46 373+270

47 403+650

48 409+450

49 412+850

50 415+550

51 416+190

52 418+065

53 424+475

54 426+175

55 428+045

56 430+885

57 430+685

58 433+045

59 434+425

60 435+425

61 436+635

62 437+270

63 441+030

64 440+775

 

BR-414:

Radar KM

65 440+100

66 438+600

67 436+360

68 434+640

69 432+375

70 421+400

71 417+230

72 410+250

73 392+625

73 394+515

74 363+600

75 362+800

76 356+400

76 356+715

77 332+760

 

BR-080:

Radar KM

78 094+500

79 125+000

80 129+930

80 130+210

 

Palavras-chave: Ecovias do Araguaia, radares, segurança viária, PRF, Sistema Anápolis-Aliança, velocidade, BRs-153, 414, 080, CTB, CONTRAN, ANTT.

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Um em cada cinco brasileiros vive de aluguel, aponta o IBGE

Censo 2022: 1 em 5 Brasileiros Moram de Aluguel

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou dados do Censo Demográfico 2022 que mostram um aumento significativo no número de brasileiros que moram de aluguel. De acordo com a pesquisa “Censo Demográfico 2022: Características dos Domicílios – Resultados preliminares da amostra”, publicada nesta quinta-feira, 20.9% da população brasileira vive em domicílios alugados, o que representa o maior percentual observado nos últimos 42 anos.

Essa porcentagem é superior à registrada no Censo de 2010, quando 16.4% da população vivia de aluguel. Em números absolutos, foram 42.167.279 pessoas a declarar que moram de aluguel em 2022, um aumento de 35% em relação a 2010, quando esse número era de 31.154.956. Em comparação com o ano 2000, houve um crescimento de 104.31%, quando 20.638.682 pessoas viviam de aluguel.

O número de residências alugadas também disparou, atingindo 16.111.359 em 2022, um aumento de 56% em relação a 2010, quando eram 10.326.941, e 158% superior ao registrado em 2000, com 6.238.673 residências alugadas.

A tendência de aumento no aluguel reflete uma mudança significativa nas preferências e condições de moradia dos brasileiros. Enquanto 72.7% da população (146.9 milhões de pessoas) ainda reside em domicílios próprios, essa porcentagem representa um recuo de 3.3% em relação a 2010, quando 75.2% viviam em casas próprias.

Esses dados indicam que o mercado imobiliário brasileiro está passando por transformações, com mais pessoas optando por morar de aluguel do que em décadas anteriores.

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