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OAB entra no caso da influencer de Anápolis investigada por discriminação

Última atualização 22/06/2022 | 17:56

A polêmica envolvendo a maquiadora e influenciadora digital de Anápolis, Larissa Rosa, vem ganhando novos capítulos. Destas vez, a Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), subseção Anápolis, enviou notícia-crime à Polícia Civil (PC) pedindo o indiciamento da acusada por homofobia, após o vídeo que ela gravou zombando de vagas para autistas bombar na Internet.

Além de fazer chacota com pessoas que possuem Transtorno do Espectro Autista (TEA), a influenciadora também questiona se “vai ter vaga para gordo estressado”, além de dizer que confundiu as vagas de autistas pensando que fossem para “veados” por serem coloridas.

Larissa chegou a prestar depoimento ao Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Greacri), e alegou que tudo não passou de uma brincadeira e que não quis ofender ninguém. A mãe da maquiadora, Vânia Rosa, que também aparece no vídeo, reforçou a fala da filha de que não tinham intenção de causar essa polêmica. As duas são investigadas por discriminação de pessoa em razão de sua deficiência. A pena pode atingir três anos, além de multa.

Vídeo

O vídeo foi gravado no estacionamento de um shopping de Goiânia enquanto elas procuravam vaga para estacionar. A influenciadora viu a vaga reservada com o símbolo de fita quebra-cabeça colorido, usado mundialmente para identificar a prioridade dos autistas.

“Gente, olha isso aqui. Agora tem vaga exclusiva para autista. Cara, o mundo está muito difícil. Quero saber quando vai ter vaga para gordo estressado.  […] A vaga é tão colorida que achei que era para viado. Vaga para mim nunca tem”, diz Larissa rindo das vagas.