Operação Boi Gordo fiscaliza frigoríficos em todas as regiões de Goiás

Operação Boi Gordo fiscaliza frigoríficos em todas as regiões de Goiás

A Secretaria de Estado da Economia, em parceria com a Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), deflagrou na madrugada desta quinta-feira, 1º, 2, a Operação Boi Gordo, num frigorífico da Região Metropolitana de Goiânia. O trabalho de fiscalização está sendo realizado, simultaneamente, em todas as regiões de Goiás, com o fechamento das divisas estaduais. A operação destaca a importância do transporte de gado com documentação adequada, incluindo nota fiscal e Guia de Trânsito Animal (GTA).

“Nossa meta é garantir a integridade do sistema e assegurar que todas as transações comerciais estejam em conformidade com a legislação vigente. Já constatamos algumas irregularidades, o que reforça a importância desta ação de fiscalização”, assinala a superintendente de Fiscalização Regionalizada, Gabriela Vitorino de Sousa Delfino.

O diretor de Defesa Agropecuária da Agrodefesa, Augusto Amaral, reforça que a operação é importante para assegurar os controles tributário e sanitário da principal matéria-prima que abastece os frigoríficos. “O boi precisa estar nas condições sanitárias adequadas para, após o abate, a carne chegar até a mesa do consumidor com total segurança. Os animais que entram nas indústrias precisam estar devidamente documentados, não somente portando a GTA, mas também os documentos de ordem tributária”, ressalta.

Ele acrescenta que a ação continuará em outros estabelecimentos para garantir a defesa agropecuária no Estado. “Isso para que a gente consiga manter o controle sanitário, a rastreabilidade de origem e a qualidade do produto final”, informa.

A abordagem reforça, ainda a presença do Estado em todos os locais, indicando um comprometimento contínuo com a fiscalização e com a defesa agropecuária, assim como o cumprimento das normativas que regem o setor. O Fisco, por meio de suas atribuições, reafirma seu compromisso em garantir a transparência e a legalidade nas atividades relacionadas à pecuária e abate de gado em Goiás.

Fiscalização

Auditores fiscais do Comando Volante da Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Goiânia, fiscais agropecuários e Apoio Fiscal Fazendário “estão fiscalizando tudo, desde o curral ao local de abate, buscando indícios de possíveis irregularidades, lembrando que este é só o início da Operação Boi Gordo, que prossegue em todo o Estado”, explicou Gabriela Vitorino.

A Operação Boi Gordo teve início ontem, 31, na região de Posse, e agora está na segunda etapa, por meio do posto fiscal itinerante nos municípios de Goiânia, Anápolis, Morrinhos, Catalão, Formosa, Goianésia, cidade de Goiás, Jataí, Luziânia, Porangatu, Rio Verde e Itumbiara.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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