A Polícia Federal realizou nesta quarta-feira (5) uma operação de busca e apreensão contra suspeitos de fraudar pagamentos de benefícios do INSS no estado do Maranhão. Os mandados foram cumpridos nas cidades de São Luís e São José de Ribamar, na Grande Ilha, como parte da operação Mandatum. A ação resultou na apreensão de documentos como carteiras de trabalho, RGs e cartões bancários.
De acordo com as investigações da PF, o esquema criminoso consistia na falsificação de atestados médicos, que eram utilizados para cadastrar procuradores de titulares de benefícios previdenciários e assistenciais, possivelmente falecidos. O objetivo era realizar a prova de vida, renovar senhas bancárias e receber os pagamentos mensais de forma fraudulenta. Estima-se que o grupo conseguiu obter ilegalmente o pagamento de 43 benefícios, causando um prejuízo de R$ 2,6 milhões ao INSS.
A Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social calculou o valor do prejuízo causado pela quadrilha e apontou que a suspensão dos pagamentos resultaria em uma economia projetada de R$ 6,3 milhões, levando em consideração a expectativa de sobrevida divulgada pelo IBGE. No entanto, esses valores podem aumentar após a análise mais detalhada dos materiais apreendidos durante a operação.
A prática de fraudes contra o INSS é um crime grave que impacta diretamente na economia do país e prejudica milhares de beneficiários do sistema previdenciário. A PF segue trabalhando para identificar e punir os responsáveis por esse tipo de crime, garantindo que os recursos destinados aos benefícios sejam utilizados de maneira correta e legal.
É importante que a população denuncie casos de fraudes e irregularidades relacionadas aos benefícios do INSS, contribuindo para a atuação eficaz dos órgãos de fiscalização e controle. A colaboração da sociedade é fundamental para combater a corrupção e garantir a transparência e a integridade no sistema previdenciário brasileiro. A operação realizada pela PF no Maranhão é mais um exemplo do compromisso das autoridades em combater atividades criminosas que prejudicam a população mais vulnerável.