“Operação Som da Liberdade”: Polícia investiga crimes sexuais em Cristalina

Polícia Civil de Goiás desencadeia Operação Som da Liberdade contra crimes sexuais em Cristalina

A Polícia Civil de Goiás, em uma ação conjunta com os grupos especializados locais (GIH/Genarc/Gepatri), deflagrou, na manhã desta quarta-feira, a Operação Som da Liberdade. O objetivo foi cumprir mandados judiciais relacionados a uma investigação sobre crimes contra a dignidade sexual de menores de idade, pornografia infantil e coação no curso do processo.

Os delitos teriam ocorrido no Assentamento Vista Alegre, em Cristalina, entre os anos de 2022 e 2024.

As medidas executadas incluíram busca e apreensão domiciliar tanto no Assentamento Vista Alegre, quanto em Goiânia. Além disso, uma prisão temporária foi efetuada, juntamente com medidas cautelares diversas da prisão. Também houve a prisão em flagrante de um dos investigados por posse de munições de calibre restrito.

O nome da operação, “Som da Liberdade”, faz alusão ao filme Sound of Freedom, de 2023. O longa é baseado na história real de um  ex-agente do governo americano responsável por uma missão de resgate de centenas de crianças vítimas do tráfico sexual na Colômbia.

A ação demonstra o compromisso das autoridades em combater vigorosamente crimes dessa natureza, especialmente os que envolvem vítimas vulneráveis. A Polícia Civil de Goiás continua empenhada em garantir a segurança e a proteção dos cidadãos, especialmente dos mais jovens, e em levar os responsáveis por tais atos à justiça.

 

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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