O hospital Lúcio Rebelo é um dos mais tradicionais de Goiânia e passou por uma fase de muitas dificuldades financeiras. O advogado responsável pelo processo de recuperação jurídica na instituição, Diogo Naves, conta, em entrevista exclusiva ao Diário do Estado, como o hospital chegou tão próximo do colapso e quais foram as medidas tomadas para a recuperação.
Segundo Naves, o Hospital foi vítima de golpes e fraudes financeiras quando o único dono resolveu vendê-lo. Mas a reviravolta veio principalmente durante a crise de saúde do Coronavírus: “Teve um momento que a gente disse: Olha, não tem outra saída”, se referindo à parceria com o Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar.
Por causa da pandemia, “até os hospitais em si estão em condição muito frágil economicamente… uma crise tremenda”, continua o advogado. Segundo ele, procedimentos médicos não urgentes e que mantinham financeiramente bem esses órgãos de saúde foram todos prorrogados para dar lugar aos tratamentos exclusivos do Covid.
A nova parceria frisa o aumento da capacidade do Hospital em 130 novos leitos, pensados para atender os pacientes contaminados pelo Coronavírus. Diogo Naves diz que acredita que melhor seria se alguns hospitais estivessem exclusivamente voltados para a nova doença, e é por isso que diz ter absoluta certeza da crianção de um novo hospital de campanha em agosto. “Essa semana, estamos correndo para definir”.
E mostra comprometimento com a causa médica: “Hospital tem o DEVER de atender as pessoas”.
Acompanhe a entrevista completa concedida ao repórter Breno Magalhães:
