Última atualização 09/01/2024 | 16:43
O padrasto do menino Pedro Lucas Santos, de 9 anos, cumpriu mandado de prisão na última segunda-feira,08, em Rio Verde, na residência da família.
A polícia acredita que o pedreiro José Domingos Silva dos Santos, de 22 anos matou a criança, que sumiu há mais de 2 meses.
O delegado responsável pelo caso, Adelson Candeo, durante entrevista coletiva informou que os depoimentos do padrasto apresentaram inconsistências e que foi encontrado sangue na casa de Pedro Lucas após a aplicação de um reagente. A suspeita é que ele teria sido morto no local, mas a confirmação dessa hipótese será revelada através do resultado do material examinado.
A polícia desconfiou da motivação do padrasto ter ido buscar o irmão mais novo da criança na escola, uma vez que ele nunca havia ido até o local antes. O preso não soube justificar o que fez nesse período.
Candeo também revelou que Santos e a mãe da criança o agrediam com frequência e que análises estão sendo feitas pela Polícia Científica a respeito de uma ossada que havia sido encontrada pela PC às margens do córrego Abóbora, próximo a cidade.
Não se sabe ao certo o qual seria o envolvimento da mãe de Pedro Lucas no crime. A polícia não tem provas contra ela, mas não descarta a possibilidade de que tenha conhecimento do fato.
O Caso
Pedro Lucas foi visto pela última vez no dia 1° de novembro de 2023. Ele havia saído de casa para levar o irmão mais novo até a escola e depois foi assistir aulas onde estudava em Rio Verde.
As imagens encontradas pela Polícia Militar (PM) nas câmeras de segurança mostram o garoto em uma mercearia próximo a casa da família ás 12h50. Ele conversa com uma garota que aparenta ter a mesma idade, que foi ouvida sobre o caso por uma psicóloga.
Após se passarem três dias depois do desaparecimento de Pedro, a família procurou a polícia. Em depoimento ao delegado, a mãe afirmou que o filho iria para a casa da avó, porém, acabou contradizendo os fatos. Ela alegou ter mentido por medo de perder a guarda dos dois irmãos da criança.
Devido a quantidade do tempo do desaparecimento, o caso passou a ser investigado como homicídio. O delegado responsável, Adelson Candeo informou que é o maior prazo já registrado na cidade.