Padre decepa o próprio pênis após surto psicótico; entenda

Um padre na República Tcheca foi encontrado desacordado em seu quarto após fiéis da paróquia terem percebido sua ausência em uma reunião que havia sido combinada anteriormente. Ao lado dele, estava o pênis decepado e uma faca em meio à uma poça de sangue. O religioso se mutilou após um surto psicótico provocado pela picada de um carrapato. O padre, que não teve sua identidade revelada.

 “Ele está inconsciente na enfermaria. Foram detectados danos ao sistema nervoso central que são de origem viral. Devido a estas circunstâncias, é impossível descobrir o que realmente aconteceu”, disse David Henzl, vigário geral da diocese de České Budějovice, sob a qual o sacerdote é subordinado.

Uma investigação inicial revelou que o padre havia sido picado por um carrapato. A picada causou uma infecção viral que pode ter levado a um surto psicótico, segundo o jornal tcheco Blesk.

Quadros de encefalite por carrapatos afetam o sistema nervoso central de seres humanos, ruminantes, aves, roedores, canídeos, felinos e até cavalos. Casos assim, podem induzir delírios e alucinações. A doença é transmitida principalmente pela picada de carrapatos infectados. Também pode ser transmitida pelo consumo de leite não-pasteurizado de animais doentes.

Em 2023, o Reino Unido confirmou o primeiro caso de encefalite transmitida por carrapatos. A existência de aracnídeos contaminados já era de conhecimento das autoridades britânicas, mas infecções nunca haviam sido confirmadas. 

A Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido (UKHSA) recomenda que as pessoas tomem cuidado com carrapatos, utilizando roupas compridas e medidas de proteção em áreas onde esses animais podem ser encontrados.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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