Padre espanhol é preso após vender viagra para “festas sexuais”

O padre Alfonso Raúl Masa Soto  de uma igreja espanhola e seu namorado foram presos na última segunda ,19, acusados de traficar o remédio estimulante sexual  viagra (sildenafila). Segundo o  New York Post, a polícia prendeu o padre logo depois que ele realizou uma missa fúnebre na igreja de San Sebastián, no bairro de Don Benito, na província espanhola de Badajoz.

Alfonso e o namorado foram detidos sob suspeita de venderem Viagra (sildenafila) e outras substâncias ‘‘afrodisíacas’’ na casa deles, localizada a poucos quarteirões da paróquia. A prisão da dupla ocorreu após uma investigação que durou meses e envolveu investigadores que seguiram o religioso até descobrirem que a casa dele funcionava como depósito do material ilegal.

De acordo com a polícia, eles recebiam o carregamento de Viagra da Alemanha e vendiam como uma droga “chemsex”, ou seja, usada no “contexto de festas sexuais e relações sexuais com a intenção de facilitar e/ou melhorar o encontro, principalmente entre homens que fazem sexo com outros homens”. A legislação espanhola permite a venda de sildenafila apenas em farmácias.

O advogado do padre espanhol, disse que “não há provas que o incriminam” e que “ele não tinha conhecimento de nada”. Ele afirmou que os agentes “não fizeram buscas na sacristia”.

Em nota a Diocese de Plasencia, que tutela a igreja de San Sebastián, afirma estar “aguardando mais informações” e  espera que  “os fatos sejam esclarecidos”. Certamente lamentamos os acontecimentos descritos pela dor, sofrimento e escândalo que acarretam”, disse a diocese.

O  namoro do padre  era um “segredo” na cidade. Seu parceiro entrava “discretamente” na casa compartilhada, mas cumprimentava rotineiramente os vizinhos, segundo os moradores locais.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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