Padre recebe cálice envenenado após denunciar máfia italiana

Padre recebe cálice envenenado após denunciar máfia italiana

Um padre católico recebeu um cálice envenenado e, por pouco, não bebeu o conteúdo enquanto celebrava uma missa em Calábria, na Itália. O religioso percebeu a presença do veneno logo após se manifestar contra uma organização mafiosa presente na cidade italiana.

A situação ocorreu no dia 24 de fevereiro, durante uma missa. Felipe Palamara percebeu o cheiro de água sanitária no cálice e suspendeu imediatamente a celebração religiosa, chamando a polícia logo em seguida. Mais tarde, a corporação determinou que os recipientes de água e vinho da igreja estavam misturados com água sanitária.

Em depoimento, o padra confessou acreditar que toda a situação se passava de uma tentativa para envenená-lo projetada pela máfia ‘Ndrangheta, uma das mais populares do país. “Tenho certeza de que este ato de intimidação não tem nada a ver com os meus paroquianos porque estou aqui há 10 anos e sempre tive boas relações com as pessoas da paróquia”, disse o padre ao jornal “Corriere della Sera“. “Não permitimos que ninguém faça mal à paróquia. Ninguém pode parar uma cidade que merece redenção e que quer crescer”, acrescentou.

Conhecida como ‘Ndrangheta, o grupo criminoso é considerado um dos mais ricos do mundo, ganhando milhões em dólares com o tráfico de cocaína durante décadas. Recentemente, os traficantes mafiosos conseguiram expandir toda a venda para a Europa, devido a perca de influência da máfia siciliana.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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