Padre Robson reza para escapar de denúncias, afirma advogado

De acordo com reportagem do G1, padre Robson após ter sido afastado da AFIP, devido as denúncias do Ministério Público de Goiás (MP-GO), vem rezando e fazendo reuniões para provar sua inocência, revelou seu advogado. Confira a matéria:

Afastado temporariamente das funções que exercia há quase um mês, desde a deflagração da Operação Vendilhões, padre Robson vem ocupando a maior parte do seu tempo com “orações” e reuniões para definir qual a melhor estratégia para rebater as suspeitas de desvios enquanto comandava a Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe). A rotina do religioso nos últimos dias foi informada ao G1 pelo advogado dele, Pedro Paulo Medeiros.

Até a ação ser realizada pelo Ministério Público, em 21 de agosto, o sacerdote ocupava a presidência da Afipe e a reitoria do Santuário Basílica de Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Diante da situação, ele se afastou dos cargos e também teve suspenso pela Arquidiocese o direito realizar celebrações.

Desde então, com tais impedimentos, o padre passou a se ocupar de outra forma, com o intuito de provar que não praticava nenhuma irregularidade.

O defensor revelou ainda que ele o padre está “muito tranquilo” embora não exista ainda, como já revelou o MP, uma data prevista para que o religioso seja ouvido sobre as investigações.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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